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PSA é o exame mais indicado para a detecção precoce do câncer de próstata

Segundo o INCA, mais de 68 mil casos novos ocorrem para cada ano do biênio 2018/2019

João Pessoa, 13 de novembro de 2019 – O Instituto Nacional do Câncer (INCA) estimou em 68.220 o número de novos casos de câncer de próstata no Brasil para cada ano do biênio 2018/2019. Este é o segundo câncer mais comum entre homens brasileiros, perdendo apenas para o de pele não-melanoma, cuja estimativa foi de 85.170 novos casos.

A próstata é uma glândula exócrina que tem a função de produzir sêmen, líquido que contém os espermatozoides e é liberado durante a ejaculação. Hoje, segundo o urologista e professor do curso de Medicina do Unipê, Dr. Rafael Rebouças, o método mais indicado para o rastreamento do câncer de próstata é um exame de sangue simples, o PSA (Antígeno Prostático Específico).

Os seus níveis aumentados o exame  do sistema genital masculinondoindicam alguma patologia prostática, incluindo doenças benignas, como a prostatite e a hiperplasia prostática. “Na suspeita de câncer a investigação com toque retal pode ser necessária”, explica o professor, lembrando que este método deve ser individualizado.

Na maioria dos pacientes que tiverem o PSA normal, o acompanhamento poderá ser seguido apenas com o exame de sangue.

Fatores de risco, sintomas e tratamento

Os principais fatores de risco para a doença são: idade avançada e histórico familiar. É recomendado que os homens a partir dos 50 anos idade consultem um urologista e façam o PSA a cada dois anos. Pacientes com histórico familiar, principalmente com pai ou irmão, devem iniciar o rastreamento aos 45.

Em sua fase inicial, o câncer de próstata não costuma causar qualquer sintoma. Na fase avançada, pode provocar dor óssea, sintomas urinários ou, quando mais grave, infecção generalizada ou insuficiência renal.

De acordo com o Dr. Rafael, atualmente existem três linhas de tratamento. Com um diagnóstico precoce, a vigilância ativa pode ser oferecida e ela “espera manifestar de fato uma progressão da doença para poder propor um tratamento”. Já nos casos de tumores agressivos ou por opção do paciente, a cirurgia e a radioterapia são as principais modalidades de tratamento.

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