Hospital Municipal de Campanha do Anhembi é desativado em São Paulo
O Hospital Municipal de Campanha do Anhembi encerrou suas atividades na última terça-feira (8) depois de cinco meses de atendimento aos pacientes com covid-19 na capital paulista. O complexo foi inaugurado no dia 11 de abril, com disponibilidade para receber até 1,8 mil leitos. Devido à demanda foram utilizados 871 leitos, dos quais 807 de enfermaria e 64 de estabilização. Foram mais de 6 mil atendimentos e 5 mil altas, e cerca de 89 mil exames entre análises clínicas, tomografias, radiologias e exames de raio-X durante o período de funcionamento.
De acordo com a prefeitura, o encerramento das atividades se deu pela queda nos índices de internação no município e, desde a última quinta-feira (3), a unidade não recebeu mais pacientes por meio da regulação de vagas do município e do estado.
“Todos os equipamentos (insumos, medicamentos, colchões, respiradores, entre outros) da unidade serão reutilizados nos hospitais da rede municipal e, a maioria dos profissionais, serão realocados em unidades municipais da saúde da capital”, disse a prefeitura por meio de nota.
Segundo as informações o investimento inicial para a montagem do hospital foi de R$ 7,5 milhões. O custo mensal de manutenção, até 1º de agosto, era de aproximadamente R$ 28 milhões. Com o fechamento parcial dos leitos, o custo mensal de manutenção caiu para, aproximadamente, R$ 9 milhões por mês.
A prefeitura tinha dois hospitais de campanha. O primeiro deles a ser criado foi o do Estádio do Pacaembu, fechado em 29 de junho. O hospital de campanha tinha 200 leitos, sendo 16 deles para estabilização. Por ele passaram 1.493 pacientes.
Edição: Valéria Aguiar