Na sexta-feira (10), representantes da Secretaria de Meio Ambiente e Agricultura de Itatiba participaram em Campinas do evento de divulgação do Inventário de Emissões de Gases de Efeito Estufa e Poluentes Atmosféricos da RMC – Região Metropolitana de Campinas.

O projeto, elaborado pela consultoria Way Carbon em parceria com o ICLEI – Governos Locais pela Sustentabilidade, analisou o contexto de emissões de Gases de Efeito Estufa e de poluentes das vinte cidades que formam a RMC. Os resultados da pesquisa, serviram de base para a elaboração de cenários, metas e mecanismos de enfrentamento às mudanças climáticas que deverão ser adotados por esses municípios incluindo Itatiba.

Para a Secretária de Meio Ambiente e Agricultura de Itatiba, Dorothea Monteiro, a divulgação do Inventário veio num momento oportuno. “O ar que respiramos tem um valor incalculável e precisamos trabalhar pra que tenha a melhor qualidade possível. É uma preocupação recorrente da Secretaria de Meio Ambiente e Agricultura de Itatiba que, com as metas propostas a partir desta análise, trabalhará ainda mais para alcançar este objetivo”, disse.

Segundo o estudo, a Região Metropolitana de Campinas apresenta um cenário com forte tendência de aumento de emissões de Gases de Efeito Estufa e de poluentes atmosféricos. Para combater este crescimento, os municípios deverão adotar medidas como construção e reconstrução de infraestruturas urbanas incorporando componentes de enfrentamento à mudança do clima, incentivo à mobilidade ativa, edifícios autossustentáveis com geração de energia distribuída e a valorização dos resíduos e dos serviços ecossistêmicos.

Toda a RMC emitiu, no ano base de 2016, 11.218 milhões de toneladas de Gases de Efeito Estufa tendo os setores de energia estacionária e o de transporte urbano, consecutivamente como os que mais emitem, segundo o estudo. O objetivo é reduzir as emissões em 31,6% até 2060. Segundo a gerente de Relações Institucionais, Comunicação e Estratégia do ICLEI América do Sul, Bruna Cerqueira, a proposta é difícil mas necessária. “A mudança climática é um dos maiores desafios dos nossos tempos. Temos que agir para evitarmos chegar a um ponto que não consigamos mais nos adaptar”, concluiu.