•  terça-feira, 26 de novembro de 2024

Semana do Meio Ambiente em Jundiaí valoriza preservação e terá seminário on-line

A Prefeitura de Jundiaí, por meio da Unidade de Gestão de Planejamento Urbano e Meio Ambiente (UGPUMA) e da Fundação Serra do Japi, valoriza ações de preservação dos recursos naturais do município com foco na Serra do Japi, um raro remanescente de Mata Atlântica no interior do estado de São Paulo, detentora de 7% de remanescentes da formação original do bioma Mata Atlântica do Brasil.

A conservação da Serra como política prioritária da gestão do prefeito Luiz Fernando Machado é um legado positivo que ganha ainda mais destaque na Semana do Meio Ambiente. Ela culmina com o Dia Mundial do Meio Ambiente, celebrado todo dia 5 de junho desde 1972, com o objetivo de conscientizar especialistas, políticos e a sociedade de uma forma geral da importância de se preservar os recursos naturais, ajudando na criação de uma postura crítica e ativa em relação aos problemas ambientais existentes no planeta.

A Fundação Serra do Japi promoverá no mês de junho eventos virtuais com pesquisadores que realizaram seus trabalhos no local, através de videoconferência, para tratar da preservação ambiental, pesquisas, biodiversidade e legislação. As palestra compõem a sexta edição do Seminário de Pesquisas e Educação Ambiental.

A primeira videoconferência será nesta terça-feira (2), às 10h, e já está com inscrições encerradas, mas seu conteúdo estará disponível no YouTube da Serra do Japi no dia seguinte da palestra. João Vasconcelos Neto, professor titular de Zoologia do Instituto de Biologia da Universidade de Campinas (Unicamp), abordará o tema “O porquê de uma trajetória de pesquisa na Serra do Japi”. A programação completa do seminário será fechada nos próximos dias.

Segundo Luiz Fernando Machado, o Dia Mundial do Meio Ambiente em 2020 tem um significado especial e convida os cidadãos a refletir como a natureza, com sua complexidade, é imprescindível para a compreensão do papel de cada ente na preservação de nossos recursos naturais. “A experiência da Serra do Japi é um exemplo que precisa ser cada vez mais compreendido por todos. Jundiaí, que é a sétima economia do estado e a 17ª do Brasil, trabalha para conciliar o desenvolvimento econômico com boas práticas ambientais”, destacou o prefeito.

Tombamento
O dia 8 de março deste ano marcou os 37 anos do tombamento da Serra do Japi, localizada entre Jundiaí, Cabreúva, Pirapora do Bom Jesus e Cajamar, estendendo-se por 350 km². Desse total, uma área de 191,7 km² foi tombada pelo CONDEPHAAT (Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico e Turístico do Estado de São Paulo). Mais de 47% da serra estão em Jundiaí. Desde o tombamento da serra, já foram publicados 250 trabalhos científicos realizados no local, o que inspirou o nome do seminário desta terça-feira.

De acordo com a superintendente da Fundação Serra do Japi, Vania Plaza Nunes, o 6º Seminário de Pesquisas e Educação Ambiental vai trazer informação a estudantes, professores e cidadãos em busca de conhecimento. “Educar é um processo que demanda tempo. Na Serra do Japi e em outras áreas verdes do Brasil, há leis que regulamentam a visitação e a permanência das pessoas e elas devem ser cumpridas. Caso contrário, pode haver um impacto significativo na fauna e da flora”, disse Vania. “Trabalhamos focados na informação, conhecimento, conservação, preservação, restauração e segurança”, emendou a superintendente da Fundação Serra do Japi.

Vania ressaltou que a Serra do Japi é o grande patrimônio ambiental da Região. “É um privilégio para nossa cidade ter a serra e preservá-la, porém não é algo que o município ganhou, mas que ao longo do tempo foi construído e zelado pela sociedade jundiaiense, em especial os moradores e proprietários do hoje denominado Território de Gestão”, revelou.

Para Wagner de Paiva, diretor do Departamento de Meio Ambiente de Jundiaí, a Serra do Japi presta grandes serviços ambientais a Jundiaí e a seu entorno, abrigando fauna silvestre extremamente diversificada. “Esta floresta de montanha ainda captura gás carbônico da atmosfera, controla o clima local, retém o solo e evita erosões. Quem mora na cidade e quem a visita também podem se encantar com sua beleza cênica”, completou o diretor.

 

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