Na Clínica da Família, grupo Bem Viver promove qualidade de vida em Jundiaí
O atendimento em saúde é pautado em promover a melhoria nas condições de vida e evitar agravos e as doenças entre a população. Nesse sentido, a Prefeitura de Jundiaí, com a implantação do modelo Clínica da Família, promove ações pautadas na melhoria da qualidade de vida dos usuários, como é o caso do Grupo Bem viver.
As ações são realizadas pelo Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF), na região do Novo Horizonte. Nesta quarta-feira (31), novo grupo de atendimento direcionado para educação e cuidado com a dor foi iniciado com pacientes com indicação médica para a atividade.
O trabalho, desenvolvido em 10 encontros, proporciona a redução nas queixas de dores e a melhoria na mobilidade em 80%. “O indicador foi observado em grupos anteriores. Mais de 40 pessoas passaram pela atividade e relataram a melhora na condição clínica, inclusive com a redução na necessidade de ingestão de medicamentos. Manter o corpo ativo é fundamental para a saúde. O grupo ainda proporciona o convívio, que auxilia no tratamento com raízes em questões psicológicas”, explica a fisioterapeuta, Juliana Rossini.
Miriam Aparecida de Oliveira, 66 anos, sofre com dormência na perna esquerda, desde dezembro passado. “Eu fiquei muito assustada. Acordava e não conseguia me levantar nem andar. Não sentia os membros. Passei na médica da Clínica da Família que me indicou para o grupo, mas na primeira vez não consegui participar. Desta vez consegui. Gostei muito do jeito como explicam as dores e suas causas. Esclarecem e nos ajudam a fazer os movimentos corretos em casa, para evitar os agravamentos”, explica a aposentada, que cuida do pai, de 95 anos, acamado.
Com experiência do grupo anterior, Roseli dos Reis Oliveira Santos, 46 anos, começou a participar da atividade para acompanhar um parente, encaminhado por indicação após sofrer acidente e lesionar os nervos do braço direito. “Eu também sentia dores nas costas e pernas. Com o grupo tudo melhorou. Até a autoestima, já que conversamos com mais pessoas, ouvimos as histórias e percebemos que existem outros problemas que são maiores que os nossos”, explica a mulher.
O grupo ainda conta com vagas para mais usuários referenciados à Clínica da Família Novo Horizonte.