Entre janeiro e julho deste ano, o volume de materiais recicláveis recolhidos pela coleta seletiva da Prefeitura de Jundiaí aumentou 200 toneladas na comparação com o mesmo período do ano passado. Foram 4,8 mil toneladas nos últimos sete meses ante 4,6 mil nos sete primeiros meses de 2018. “Parece um aumento pequeno, mas é um volume muito significativo porque trata-se de material leve, ou seja, a população está cada vez mais consciente”, afirma o diretor de Limpeza Urbana, Márcio Moraes.

Segundo o diretor, essa melhor postura no descarte de resíduos pelos moradores de Jundiaí é resultado de um forte trabalho de conscientização que vem sendo realizado de 2017 para cá. “Nos últimos dois anos, nós retomamos o programa ‘Cidade Limpa’, em parceria com uma emissora de TV, construímos mais dois ecopontos e criamos o projeto ‘Guardiões da Natureza’, em parceria com a Unidade de Gestão de Educação, além de várias outras ações educativas em bairros onde identificamos problemas”, exemplifica Moraes.

O Guardiões da Natureza, que teve início no meio do ano passado, é dos destaques desse trabalho. De acordo com a Unidade de Gestão de Infraestrutura e Serviços Públicos (UGISP), mais de 3 mil crianças da rede municipal de ensino já participaram do projeto. “As crianças visitam o Geresol, onde todo o material coletado é separado para destinação correta, e aprendem sobre a importância de separar o lixo como ferramenta de proteção do meio ambiente. Elas levam o que aprendem para suas casas e a informação se multiplica”, destaca.

Outra iniciativa importante, o “Cidade Limpa” recolheu, durante oito dias do mês de junho, 36 toneladas de materiais inservíveis em toda a cidade, quantidade 22% maior do que a edição de 2018. Além de ações específicas, todos os bairros de Jundiaí contam com o serviço “cata-treco”, que passa uma vez por semana. O material recolhido é levado ao Centro de Gerenciamento de Resíduos Sólidos (Geresol), onde é feita a separação e destinação correta.

Os três tipos principais de materiais recolhidos são plásticos, papelão e vidro. Após a separação, o material é vendido e o dinheiro obtido é utilizado em ações educativas e de preservação do meio ambiente. “Um exemplo é a troca de lixeiras na cidade, que é feita com o dinheiro arrecadado com a venda dos recicláveis”, diz o diretor.

Coleta
A coleta seletiva é realizada em toda a cidade. O caminhão da empresa contratada para o serviço passa em cada bairro duas vezes por semana, em horários que dependem da região. Para consultar os dias e horários que a coleta seletiva passa em seu bairro basta acessar este link e colocar o CEP da sua rua.

Em todo o ano de 2018, foram 8.080 toneladas de materiais recicláveis recolhidos, ante 7.050 toneladas em 2017, o que representa um aumento de produtividade de 8%.