Fase 1 do Mais Asfalto recapeia 802 mil metros quadrados em um ano em Jundiaí
A Prefeitura de Jundiaí, por meio da Unidade de Gestão de Infraestrutura e Serviços Públicos (UGISP), encerrou a primeira fase do programa Mais Asfalto recapeando mais de 802 mil metros quadrados de ruas e avenidas desde meados de 2019.
Um total de 110 vias foi recapeado, sendo 101 com recursos do Finisa, do Governo Federal, e o restante com dinheiro de convênios firmados pela Prefeitura. O investimento nesta fase foi superior a R$ 41 milhões, sendo R$ 39 milhões destinados pelo Finisa e o restante por convênios de emendas parlamentares.
“O Mais Asfalto vem melhorando a vida de milhares de pessoas, que podem trafegar por vias bem pavimentadas e sem buracos com mais segurança”, ressalta o prefeito Luiz Fernando Machado.
Segundo o gestor da UGISP, Adilson Rosa, o programa vem sendo organizado na cidade para impactar o menos possível no movimento do bairro. “A fase 2 do Mais Asfalto já está em andamento, com 23 vias a serem melhoradas até julho de 2020 e investimento total de R$ 16,2 milhões e 250 mil m2 a serem recapeados”, destaca Adilson.
Asfalto ecológico
Está incluso nesta etapa do programa da Prefeitura o projeto “Caminhos Sustentáveis”, voltado à melhoria das estradas rurais de Jundiaí com a utilização de um asfalto ecológico, que gera economia anual de R$ 3 milhões aos cofres públicos e é mais durável. A pavimentação de 33 quilômetros destas vias na fase 2 terá investimento de R$ 9 milhões.
A prefeitura ainda economizará com a quantidade bem menor de serviços de suas equipes de manutenção, principalmente em épocas de maior incidência de chuvas.
Para a produção do asfalto ecológico, é empregado um equipamento móvel chamado “recicladora”. Trata-se de uma espécie de trator construído especificamente para o serviço, dotado de um cilindro rotativo com dentes de corte. O equipamento executa mecanicamente o corte, a mistura e a homogeneização do material existente na estrada.
À matéria-prima do asfalto rural, ainda são adicionados durante este processo agentes estabilizadores como cimento ou espuma de asfalto. Dependendo do tipo de solo de cada estrada, podem ser acrescentados ainda agregados reciclados produzidos pelo Centro de Gerenciamento de Resíduos Sólidos de Jundiaí (Geresol), resultando em uma base de excelente capacidade de suporte.
Para concluir, o revestimento final é feito com asfalto-borracha, que é o resultado de mistura de borrachas moídas de pneus inservíveis com piche. “Vamos reciclar, somente nesta etapa, em torno de 10,5 mil pneus, material que é poluente. Com essa nova técnica, as estradas rurais, por onde passam constantemente ônibus escolares e do transporte coletivo, e caminhões escoando a produção de alimentos, terão uma substancial melhoria em sua trafegabilidade. Além disso, não haverá mais poeira, que causa transtornos aos moradores”, completa Adilson Rosa.