Com a chegada das festas de final de ano e as viagens familiares, ações devem ser tomadas de forma preventiva para evitar que durante o período em que o imóvel estiver vazio, se transforme em morada para os mosquitos Aedes aegypti transmissores das arboviroses dengue, zika, chikungunya e febre amarela. Para orientar quem vai viajar, a Unidade de Vigilância de Zoonoses (UVZ) indica a realização de um ‘check-list’ antes de fechar a casa e embarcar para a viagem.

“Muitas pessoas que têm plantas em casa, durante as viagens, colocam os vasos em uma grande bacia com água. A atitude é errada e propicia o ambiente perfeito para que o mosquito coloque seus ovos. Essa família, quando voltar de viagem, encontrará a casa cheia de mosquitos que podem transmitir as doenças. O correto é que antes de partir, regue a planta e não deixe pratos ou anteparos que possam acumular a água. Essa é apenas uma das medidas, mas cuidados devem ser adotados com os ralos, por exemplo, com a instalação de telas ou sal grosso naqueles que são canais para escoamento da água da chuva”, alerta a biomédica Ana Lúcia de Castro Silva.

Confira a lista de itens e ações que devem ser checadas para evitar a chegada dos mosquitos:

• Eliminar todos os locais propícios para o acúmulo de água;
• Realizar a manutenção dos imóveis de forma preventiva para evitar espaços na estrutura que possam acumular água;
• Locais com caixa d’água, lajes e calhas devem ser verificados constantemente de forma a manter a vedação e a queda necessárias evitando o acúmulo de águas;
• O método mais eficaz contra o mosquito é o controle mecânico que é a eliminação do criadouro através de sua remoção, destruição ou mudança de localização, de abrigo ou armazenamento;
• O uso de produtos alternativos (hipoclorito de sódio -cloro 2,5% e 2,0%- e sal grosso) é recomendado somente nos casos em que o controle mecânico não for possível, para matar as larvas existentes ou não deixar reproduzir, porém é necessário providenciar o mais rápido possível o controle mecânico.