Coronavírus: programas dão apoio psicológico para população em Cabreúva
A Secretaria de Saúde de Cabreúva, por meio da coordenação de Saúde Mental, desenvolveu programas de apoio para a população e para profissionais da área da saúde. Eles fazem parte das ações de enfrentamento do coronavírus (covid-19) na cidade.
O programa “Em casa, mas não sozinho” é um plantão psicológico para prevenção de danos psíquicos, acolhimento, escuta e apoio ao luto, voltado para a população em geral. “O atendimento é feito, exclusivamente, pelo telefone, por chamada de vídeo ou de voz”, destaca a coordenadora da Saúde Mental, Claudia Montanari.
Estão disponíveis três números de telefone: (11) 94265-8106; (11) 93287-4999 e (11) 99769-6381. O horário de atendimento é de segunda a sexta-feira, das 8h às 11h30 e das 13h às 16h30. “Qualquer pessoa que precise de um apoio psicológico pode entrar em contato conosco”, frisa Claudia.
Outro programa disponível é o “Dúvidas? Estamos aqui”, da terapia ocupacional. É voltado tanto para os pacientes do Centro de Atenção Psicossocial (Caps), quanto para qualquer pessoa que esteja com dificuldade com a nova rotina da quarentena.
O momento atual, destaca Claudia, tem trazido grande impacto na vida e a terapia ocupacional reconhece as consequências e mudanças que estão acontecendo na mobilidade, na atividade de vida diária e instrumental do ser humano. “Sendo assim, as terapeutas podem acolher e orientar o paciente para inserir atividades significativas na rotina dentro das possibilidades atuais e criar estratégias facilitadoras para manter a saúde mental.”
O atendimento é feito via teleconsulta, apenas de segunda, quarta e quinta-feira, das 7h às 13h15, pelo telefone (11) 4528-1090.
A coordenadora da Saúde Mental destaca ainda o programa “Cuidando de quem cuida”, que é voltado para os profissionais das áreas que estão na linha de frente do enfrentamento da pandemia. É também um plantão psicológico para prevenção de danos psíquicos, só que direcionado para profissionais da área da saúde, da Defesa Civil e da Segurança Pública.
O atendimento está sendo feito por telefone, por chamada de voz ou vídeo. “Mas esses números serão divulgados apenas para os coordenadores de cada área. Quem precisar, deve procurar seu coordenador”, orienta Claudia.