•  sábado, 23 de novembro de 2024

Coleta Seletiva da Prefeitura de Cabreúva chega a 100% de cobertura

Cabreúva pertence ao seleto grupo de 8% dos municípios brasileiros que têm serviços de coleta seletiva de lixo (são 443 cidades entre 5.568 de todo o País, segundo a ONG Compromisso Empresarial para a Reciclagem – Cempre).

O esforço para dar uma destinação mais sustentável a esses resíduos chegou a 100% de cobertura no município.

Uma grande parte do sucesso do programa deve ser atribuída à população da região central – que abraçou a coleta seletiva desde que o programa foi implementado, e fica atenta à passagem do caminhão que passa recolhendo o material.

A chefe de Meio Ambiente do município, Andrea Yoshikawa, lembra que o trabalho começou em outubro de 2013 – e confirma o sucesso da iniciativa. “Desde então, recolhemos uma média de 30 toneladas de material reciclável por mês”.

Andrea comenta, ainda, a importância do programa: “Na medida em que a população separa o lixo para a reciclagem, geramos menos resíduos para o aterro sanitário e, assim, damos uma contribuição importante para o meio ambiente, de maneira geral.”

Dois dos integrantes da Cooperativa de Trabalho e Triagem de Materiais Recicláveis Cotrimar do Japi, que vão no caminhão recolhendo o lixo, confirmam, entusiasmados, como os moradores do Centro se engajaram na campanha.

“Se os outros bairros fossem como no Centro, teríamos uma arrecadação muito maior de recicláveis”, diz Jerri Adriani Correia de Souza, que os colegas da Cooperativa conhecem por ‘Lucas’.

Leonardo da Silva, outro integrante da Cooperativa, conta que se sente orgulhoso por participar do programa. “Ajudamos a cidade a ficar mais organizada, mais limpa”, justifica. Quem também demonstra satisfação por trabalhar na equipe é o motorista do caminhão da coleta seletiva, João Marcelo, que considera o trabalho “excelente”.

No Jardim Zicatti (um dos bairros onde há maior adesão ao programa), as pessoas ficam na calçada esperando a chegada do caminhão. Shirley Duarte diz que é importante “separar direitinho o que é orgânico do que é molhado”.

Walter Futagawa comenta que é muito bom o programa de coleta seletiva. Maria Aparecida lembra que “dá para reaproveitar muita coisa”. Maria Letícia diz que “a coleta seletiva está de parabéns” – opinião semelhante à da dona de casa Deolinda. Creuza Zicatti lembra que o material iria pro lixão, mas tem destino melhor, sendo reciclado e ajudando o meio ambiente. E finaliza, com uma expressão de alegria: “Nooossa mãe… Não tem dinheiro que pague!”

Como participar da coleta seletiva

Os materiais recicláveis são papéis, metal, plástico, vidro, baterias ou pilhas e óleo de cozinha. Assim, todas as embalagens domésticas, por exemplo, podem e devem ser entregues para reciclagem.

Basta deixar tudo separado em uma caixa de papelão ou num saco transparente, para que os coletores possam ver o que está sendo recolhido. O caminhão passa a partir das 7h30.

Depois da coleta, o material é levado ao galpão da Cooperativa, onde tudo é separado, prensado e vendido. Inúmeras empresas reaproveitam todo esse material – e a natureza agradece.

Veja dias e bairros em que passa o caminhão

Segundas, quartas e sextas-feiras
Jacaré, Parque Santo Antônio, Colina da Serra, Jardim Paraíso

Segundas e sextas-feiras
Bananal, Centro, Vale Verde, Jardim Zicatti, Jardim Ipê, Nova Cabreúva, Jardim Pedroso

Terças e quintas-feiras
Pinhal, Vilarejo, Bonfim, Novo Bonfim, Caí, Cururu

 

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