Cabreuvana dá exemplo e compartilha histórias e sonhos em Cabreúva
Em 2020, com as novas tecnologias, redes sociais e imediatismo, que poder ainda resta para a leitura tradicional? Para a jovem Gleice Kelly de Jesus Moreira de 20 anos, não há satisfação maior que folhear as páginas de um bom livro e viajar com suas histórias para onde sua imaginação levar.
A paixão pelos livros e pela leitura surgiu aos onze anos para a estudante de farmácia. Moradora do bairro Vilarejo em Cabreuva, ela adorava ler, mas esbarrava em um empecilho para sua imaginação voar.
“Minha mãe não deixava eu ir até a biblioteca, porque o Centro era muito longe e, como eu era muito nova, ela se preocupava em eu ir sozinha. Minha vó (Isabel) me deu uma caixa cheia de livros, a partir daí eu não parei mais, nem de ler e nem de ganhar os livros”, explica.
Além da avó Isabel, amigos e a escola passaram a doar livros para ela e em 2017 surgiu a ideia de montar uma biblioteca na própria residência. “Pensei que assim como eu muitas pessoas pudessem se interessar a ler mas não tinham acesso e oportunidade para isso”.