Em quarentena desde março, negócios turísticos iniciam retomada em Orlando
Autoridades do Condado de Osceola, onde ficam a Disney e a cidade com maior números de condomínios fechados da região, autoriza a volta de hospedagens e aluguéis de casas, com regras mais rígidas para locação
Orlando, FL – maio de 2020. Em quarentena desde março, a cidade de Orlando, na Flórida, que tem o turismo como principal fonte de economia, se prepara para a volta ao “novo normal”. Nos últimos dias, boas notícias animaram os comerciantes e empresários, com a reabertura da Disney Springs, com protocolos de distanciamento social, higienização e uso de máscaras, e o anúncio da reabertura dos parques da Universal, previsto para 5 de junho.
Para as empresas de aluguel de casas de férias, as notícias também são para comemorar. No último dia 20 de maio, as autoridades do Condado de Osceola, – onde ficam a Disney e a cidade de Kissimmee -, autorizaram a retomada do setor hoteleiro e de aluguel de casas em condomínios. Somente em Osceola, são mais de 30 mil aluguéis de casas de férias licenciados, que representam metade dos US $ 60 milhões em impostos sobre o desenvolvimento do turismo na região.
Segundo Emily Porto, sócia diretora na Nord Holidays, empresa especializada de aluguel e administração de casas em Orlando, a liberação dos negócios só foi possível pelo esforço de todos, da comunidade e do governo local. “A quarentena aqui foi respeitada, com critérios bem rígidos. Obviamente todos sofrem impactos, mas o início dessa retomada nos dá boas perspectivas. Já tínhamos um cuidado redobrado com limpeza e desinfecção nas nossas casas, agora, ainda mais, temos esse cuidado”, ressalta Emily.
Entre os pontos indicados pelo governo de Osceola, com indicação do CDC (Centro de Controle e Prevenção de Doenças) estão: Intensificação da limpeza e desinfecção das casas, que devem ficar vazias por pelo menos 72 horas antes da entrada do novo locatário; limite de ocupação de visitantes nos condomínios; exigência de isolamento e distanciamento social de pelo menos 14 dias – para visitantes de áreas e países “altamente infectados”; Os proprietários serão solicitados a fornecer orientação sobre o coronavírus sobre as restrições locais adotadas durante a estadia de um hóspede; treinamento da equipe de limpeza, com informações sobre descarte de lixo e uso obrigatório de EPI (Máscaras, luvas, roupa especial).
“O treinamento da equipe inclui também orientações sobre o descarte do EPI, os cuidados da sanitização do carro de apoio e dos sapatos dos funcionários da limpeza, os protocolos de higienização das mãos, de como deve ser feita a desinfecção de cada ambiente, entre outros. É um documento extenso e muito rigoroso, mas essencial para que todos tenham segurança no novo normal”, reforça Alexandre Fraga, diretor da Nord Holidays.