•  segunda-feira, 25 de novembro de 2024

Moradores de Itupeva vencem a Covid-19 e agradecem aos profissionais de Saúde

Gratidão, superação, esperança e amor à vida. Esses são os sentimentos que se fortaleceram na trajetória de moradores de Itupeva que venceram a Covid-19, depois de serem atendidos no Hospital Municipal Nossa Senhora Aparecida.

A manicure Cristiane Maria da Conceição Santos, de 29 anos, do bairro Pacaembu I, superou o Coronavírus há cerca de 20 dias. Ela explicou que a dor de cabeça e o calafrio foram os primeiros sinais da doença. “Isso começou após saber que uma pessoa do meu convívio havia testado positivo para Covid-19. Imediatamente, procurei ajuda médica no Hospital Municipal Nossa Senhora Aparecida.”

Cristiane tem dois filhos: Alessandro de 8 anos e Dafne de 10 anos, e revelou que a maior preocupação naquele momento era com os pequenos. “Afinal, no contato com o médico, por causa dos sintomas, a recomendação era manter o isolamento por 14 dias. Neste mesmo período, outros sinais da doença foram se manifestando, como: dor no peito, febre e boca seca, gerando enorme desespero e preocupação”, recordou

Ainda no prazo dos 14 dias, Cristiane fez o exame na Unidade Sentinela e testou positivo para Coronavírus. “O fato de receber o resultado positivo não foi uma surpresa, tendo em vista que já estava me recuperando. Além disso, o tratamento e o acompanhamento dos médicos fizeram a diferença para a melhora do meu quadro clínico.”

Depois do período de combate à doença, a recuperação foi extremamente comemorada. “Estamos vivendo um momento novo, de isolamento social, sem poder sair, mas estar em casa e, principalmente, com as pessoas que amamos é o maior presente neste período de pandemia. Sou muito grata aos profissionais da saúde que me atenderam no Hospital Municipal Nossa Senhora Aparecida e também aos profissionais da Unidade Sentinela. Todos foram excelentes e desejo muita força neste momento de provação”, complementou.

Morador do bairro Santo Antônio I, Fabrício Jonathan dos Reis Paula, de 37 anos, é atleta, prática musculação há mais de 10 anos e tem 1,90m de altura.

“Eu me considero uma pessoa forte. Mas, por aproximadamente duas semanas sofri demais com o Coronavírus, justamente porque a minha imunidade estava baixa, causada principalmente pelo excesso de trabalho”, detalhou.

Os primeiros sintomas, mal-estar e dor de cabeça, se assemelhavam a uma gripe, porém, com o passar dos dias, o quadro foi piorando, com a falta de ar e a sensação de total impotência, sendo que Fabrício não conseguia andar nem mesmo dentro de casa. “Neste momento procurei ajuda na Unidade Sentinela, fui medicado e retornei para minha casa. No entanto, após três dias fiquei mal novamente, e fui para o Hospital Municipal Nossa Senhora Aparecida, onde fui internado, na madrugada de 8 de julho”, relembrou.

Fabrício contou que durante sua permanência no hospital pensou que seus dias estavam próximos do fim. “Eu cheguei a pensar em falar com a minha esposa sobre condutas financeiras, sobre as empresas, porque sinceramente, achava que estava morrendo. Felizmente, após alguns dias, os remédios fizeram efeito. Além disso, todo suporte da equipe de profissionais do Hospital contribuiu significativamente para minha melhora. Por isso, esses profissionais devem ser valorizados. Trata-se de um trabalho que é realizado 24 horas por dia. É o amor verdadeiro pela profissão e também pelo próximo”, agradeceu.

Fabrício aproveitou a oportunidade para alertar os praticantes de atividades esportivas. “A Covid-19 é uma doença que pode afetar a vida de qualquer pessoa, seja ela forte, fraca, rica ou pobre. O importante é saber dos riscos e, principalmente, a partir dos primeiros sintomas procurar ajuda médica. Essa atitude pode salvar vidas. O diagnóstico é fundamental, assim como manter a imunidade em dia”, alertou.

Claudenir Rodrigues Pinheiro, de 43 anos, morador no Cafezal 6, é Guarda Civil Municipal, e apresentou os primeiros sintomas da doença no dia 30 de junho. “Eu estava trabalhando, e recordo que comecei a sentir dor no corpo, na cabeça e mal-estar geral, porém, muito intenso. Dois dias depois, o quadro já estava progredindo e passei a sentir calafrio, febre e os demais sintomas que já sentia anteriormente”, detalhou.

A ajuda médica neste caso foi essencial. Além do próprio Claudenir, sua esposa Andreza Missiato Bueno também demonstrava sintomas. “E fomos direto para o Hospital Nossa Senhora Aparecida, onde fomos testados e recebemos o resultado positivo para a Covid-19. O atendimento foi muito rápido, recebemos medicamento e retornamos para a nossa casa, para cumprirmos o período de isolamento, com tratamento prescrito”, comentou.

Andreza ressaltou que já não sentia mais sintomas. “No entanto, o Claudenir estava mal, com falta de ar. Sem alternativas, voltamos para o Hospital, quando ele permaneceu internado”, contou.

Ao longo de sua vida, Claudenir explicou que nunca havia ficado tanto tempo em um hospital. “Foram dias intermináveis, de angústia, apreensão. Tenho filhos, neta, a preocupação e o medo da morte não saiam do meu pensamento.”

A partir do quarto dia de internação, Claudenir começou a se sentir aliviado por apresentar uma melhora considerável. “E isso devo a Deus, e também a todos os profissionais do Hospital que fizeram um trabalho impecável, desde a recepção, seguranças, enfermeiros, psicólogos, cozinheiras, auxiliares, médicos e fisioterapeutas. Foi fantástico! Não tenho palavras para agradecer”, ressaltou.

Três dias depois, ou seja, após sete dias internado, Claudenir recebeu alta. “Foi a notícia mais emocionante da minha vida. Afinal, nasci de novo. Quando eu voltei para casa e pude ver meus familiares foi o maior presente. Fui uma pessoa antes, e sou uma pessoa completamente diferente, com uma gratidão imensa a Deus”, comemorou.

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