Embora seja obrigatório por lei votar no Brasil, a possibilidade de justificar a ausência, durante ou após o pleito, e uma crescente descrença na política, tem motivado cada vez mais eleitores a abrirem mão do seu direito de ir às urnas, resultando em alto índice de abstenção.

Em Itupeva, para 41.560 eleitores registrados no TSE, 10.705 não votaram, uma taxa de 25,76% de abstenções e número bem próximo aos dois primeiros candidatos, o prefeito reeleito Marcão Marchi, que teve 12.396 votos e o segundo colocado, Rogério Cavalin, que recebeu 11.827 votos.

Segundo reportagem do UOL, o número de abstenções deste ano foi o maior dos últimos 20 anos, com média de 23,15% no total, quase 6% a mais do que em 2016. com

No Rio de Janeiro, onde Eduardo Paes e o atual prefeito, Marcelo Crivella, vão disputar o segundo turno, o número de abstenções chamou a atenção, com 1,6 milhão de ausentes, bem acima dos 974,8 mil votos recebidos por Paes e quase três vezes mais do que os 576,8 mil votos de Crivella.

Analistas avaliam que a pandemia de Covid-19 também influenciou nas eleições deste ano e pode ter sido uma das responsáveis para que muitas pessoas não fossem as urnas.