•  segunda-feira, 25 de novembro de 2024

Tecnologia e empreendedorismo caminham juntos no pós-pandemia

Novas habilidades devem constar na formação de crianças e adolescentes

No Réveillon de 2020, se alguém dissesse que em três meses o mundo estaria parado por causa de uma pandemia, seria motivo de riso. Mas a piada se concretizou e foi um choque para todos. A disrupção no processo natural fez muitas transformações e entre elas a tecnologia é uma das mais notadas. A automação de tarefas, antes feitas pelo homem, está em ritmo acelerado. Desde um simples anotar de dados na portaria de um prédio, passando pela telemedicina e a mais nova invenção, a famosa redonda chegando na casa dos clientes por meio de drone, tudo tem uma interface tecnológica.
A transformação digital está diretamente ligada à tecnologia, mas se não houver um olhar empreendedor nessa equação, o resultado dá errado. E é exatamente essa a visão da Enjoy Inglês Profissionalizante. A franquia, que tem 14 anos no mercado e já possui 70 unidades distribuídas pelo Brasil, realiza um trabalho que une a tecnologia e o empreendedorismo voltado para a Geração Z.
“Despertar o interesse de crianças e adolescentes em tecnologia não é tarefa difícil, já que vivem num ambiente high-tech, a dificuldade está em aflorar neles as diversas habilidades atreladas às ferramentas tecnológicas, onde se saiba trazer soluções de uso efetivo e não apenas posts e stories em suas redes sociais”, explica Denis Sá, cofundador da Enjoy.
O curso de inglês da Enjoy visa não só o ensino do idioma, mas agrega na sala de aula conceitos administrativos e profissionalizantes na área de Marketing Digital, Programação, Designer Gráfico e Administração. “Estimulamos o estudante a combinar todo o conhecimento obtido em diversas áreas. Ele se transforma em um jovem profissional diferenciado, apto a atender uma demanda de mercado que muda diariamente”, explica Sá.
Segundo o fundador da rede, a escola já nasceu com essa visão multidisciplinar. ”Hoje em tempos de pandemia e no pós-pandemia se faz mais necessário do que nunca. Além do inglês, que é a língua falada em todo mundo, voltamos nosso conteúdo também para profissionalizar o jovem, despertando nele todas as suas capacidades.”
As escolas da rede, voltadas para alunos de 11 a 18 anos, atendem em sua grande maioria jovens das classes C, D e E. “Nosso foco é esse adolescente, que geralmente chega ao mercado de trabalho desqualificado, sem saber digitar um currículo no Word, ficando à mercê dos cargos que não exigem nenhum contato com tecnologia, que em breve não existirão”, conclui o fundador da marca.
Embora ninguém consiga prever exatamente o rumo do mundo pós-Covid-19, uma coisa é certa, o mercado exigirá cada vez mais gente qualificada nas áreas digitais, capacitada para transitar em diversas segmentos de uma empresa, sendo que algumas delas ainda nem foram inventadas.
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