Os programas sociais durante a Pandemia
Muitos programas sociais estão sendo lançados nesta época, mas ainda não é o suficiente
Com o Brasil em crise financeira, advinda da pandemia causada pela COVID-19, e durante isolamento social, vários negócios tiveram que fechar as portas, adotar o método de trabalho home office ou até suspender o contrato de seus funcionários. Assim, muitos programas assitenciais foram lançados pelo Governo como medida de amparo àqueles que estão sem renda ou com ela reduzida, sendo o auxílio emergencial de R$600 um exemplo.
Entretanto Penha Pereira, economista, explica que estes programas devem ser revisados pois muitos possuem brechas para ilegalidades. “Temos muitos exemplos de programas de auxílio, o Bolsa Família por exemplo, o qual não é ruim, de maneira alguma, mas necessita de uma revisão profunda e detalhada, desde sua concepção, aplicação às famílias beneficiárias, até o recolhimento e distribuição do dinheiro utilizado”.
Existe ainda um outro programa engendrado no Governo do Ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em seu primeiro mandato, denominado Renda Mínima, (não se trata do salário mínimo), através do qual pessoas sem renda teriam acesso a rendimentos que pudessem dar o mínimo necessário para viver, porém, até hoje, este não foi regulamentado. Em seu programa de governo o então candidato à Presidência da República, Jair Bolsonaro, incluiu a Renda Mínima como um instrumento para ajudar as pessoas mais carentes, mas até hoje não se teve notícias dessa iniciativa.
A economia brasileira, vê-se assim, defasada e prejudicada; Penha comenta “O que vemos hoje, é a sociedade se mobilizando independentemente das iniciativas governamentais, para tentar mitigar os problemas que a crise do Coronavírus causou à população: além da ameaça sanitária, justamente o combate à fome, através de uma grande rede de solidariedade de pessoas físicas, empresas e bancos”.
Certamente esta mobilização alterará a face do país quando a crise se estabilizar. Até lá é essencial que o Brasil se prepare de maneira consistente, para de fato recuperar a atividade econômica, de forma que todas as pessoas sejam incluídas na distribuição das riquezas do país.
É possível que, após todas as iniciativas de mobilização em favor do conforto ao atendimento médico, alimentação daqueles que estão sem renda, das ações para evitar demissões, união dos concorrentes e mudanças na cultura empresarial, possamos passar por este momento, e assim a nação possa se reorganizar e se transformar, finaliza a economista.