Mulheres quebram preconceito no setor de segurança privada
Quadro do Grupo Albatroz é composto por cerca de 5000 colaboradoras
Cada vez mais o público feminino tem tomado espaço em profissões que antes eram consideradas “masculinas”. Um levantamento realizado pelo Sindicato das Empresas de Segurança Privada do Estado de São Paulo mostra que o número de mulheres que ocupa essa área triplicou nos últimos anos e 30% das pessoas que buscam cursos de vigilante são do sexo feminino.
Hoje em dia, muitas empresas já quebraram o paradigma e selecionam os funcionários pela competência, independente de gênero. O quadro de colaboradores do Grupo Albatroz – prestadora de serviços de segurança – é composto aproximadamente por 5.000 mulheres atuando nas áreas de facilities e segurança.
Euflazia Rodrigues é uma das colaboradoras da empresa e trabalha na área há 8 anos. Para ela, um dos maiores desafios é lidar com as pessoas, saber conversar de forma agradável e compreender o sentimento do próximo.
A vigilante já enfrentou muito preconceito, mas acredita que para se destacar no setor é importante se impor e mostrar que, acima de tudo, as mulheres são inteligentes e autossuficientes para exercer qualquer função.
“Aprendi que vivemos em uma sociedade opressora e machista, em que devemos nos impor e mostrar que não somos sexo frágil, pelo contrário, não nos deixamos levar por opiniões alheias. Sabemos da nossa índole e quem nós somos, é isso o que importa”, afirmou.