•  sábado, 23 de novembro de 2024

Entenda a ferramenta da PNL: TOTS

Modelo busca encontrar soluções de forma assertiva

Um dos processos da Programação Neurolinguística (PNL), o modelo TOTS tem como objetivo gerar comportamentos para resolver problemas e atingir objetivos. Descrito por George A. Miller, Eugene Galanter e Karl H. Pribram no livro “Planos e Estrutura do Comportamento”, publicado em 1960, TOTS é a sigla de “Testar, Operar, Testar e Sair”.

De acordo com Madalena Feliciano, gestora de carreira e hipnóloga, esse modelo é bom não só no lado profissional, mas também na vida pessoal do indivíduo. “O treinamento é capaz de promover mudanças positivas, criar novas perspectivas, o que faz com que se aumente o nível de satisfação e produtividade. E, no final, já é comprovado que pessoas felizes são mais produtivas”.

O modelo consiste em estabelecer uma meta, e a partir daí, desenvolver um plano de ação para que a meta seja atingida. E, a partir de testes, é observado se a estratégia foi efetiva ou não. É uma ferramenta bastante utilizada na área de coaching e PNL, como instrumento de mudança comportamental, ampliando a capacidade de resolver situações ou problemas.

Na PNL o modelo geralmente especifica que o teste acontece na modalidade sensorial mais relevante para a questão. Um carpinteiro martelando pregos pode usar a visão, a percepção ou o som — um martelo batendo fora do centro do prego faz um som e uma percepção muito diferente daquela que o martelo faz ao bater corretamente.

Esse modelo pode ser usado para descrever comportamentos simples, como bater pregos com um martelo, mas pode ser utilizado para construir modelos hierárquicos de comportamentos muito mais complexos. Se imaginarmos que um TOTS básico pode ser usado para montar um conjunto de habilidades rudimentares que são necessárias para uma tarefa maior, podemos imaginar que tarefas cada vez maiores podem se tornar integradas como totalidades unificadas usando o mesmo modelo.

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