Diminuição da pobreza não eliminou a desigualdade racial
Em 2004, as pessoas com a cor de pele preta tinham chance 2,5 vezes maior de serem pobres que os brancos. Em relação aos pardos, a possibilidade de serem pobres era 3,2 vezes maior. Passados 10 anos, “a chance de pretos serem pobres ainda era 2,1 vezes maior que a dos brancos, enquanto a dos pardos permanecia alta, 2,6 vezes maior”. A análise está registrada em estudo publicado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). O estudo compara dados exclusivamente entre 2004 e 2014. Números indicam resiliência de mudança da estrutura social brasileira, mesmo em fase que se observou crescimento econômico.