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Após abrir seu negócio na pandemia, ele sonha em ser o rei do Waffle
Ainda em 2021, o empreendedor espera alcançar um faturamento de R$ 100 milhões e atingir o marco de 100 franquias
Mesmo com a pandemia, ele venceu a crise: conseguiu abrir seu negócio em junho, com a primeira loja em Gramado (RS), e logo já havia vendido 17 franquias em sete estados do Brasil e Distrito Federal.
Para o Anderson, o sonho é maior. Na sua visão, o negócio pode ganhar o mundo. Ainda em 2021, ele espera alcançar um faturamento de R$ 100 milhões e atingir o marco de 100 franquias.
Esse é o seu plano desde a primeira mordida que deu em um waffle (delicioso, segundo ele) durante uma viagem para Barcelona, na Espanha, em 2018.
“A gente estava passando por uma rua e vimos uma fila. Como sou do franchising e do varejo há muitos anos, a gente olha uma fila, vê que as pessoas estão querendo comprar e já se interessa. Então, parei na fila e era de uma sorveteria, bem simples inclusive. Só que as pessoas não estavam comendo sorvete, elas estavam comendo waffle”, conta ele.
Com o olho aguçado de empreendedor, Anderson logo pegou o diferencial do produto: ele era preparado na hora. “Saindo quentinho, com uma crocância diferente, macio por dentro. Algo que nunca tinha provado. Foi marcante e gerou uma memória gastronômica em mim e nos meus amigos”.
Ao continuar a viagem, eles queriam mais. Mas não encontraram uma experiência tão deliciosa quanto a de Barcelona. Nascia aí a primeira ideia para a nova rede de fast food.
Depois disso, era hora de colocar a mão na massa. Anderson vendeu sua participação em outros negócios e começou a montar seu plano. Desde 2018, ele investiu R$ 5 milhões em pesquisa e desenvolvimento para criar o negócio.
A marca, embalagens, moldes de waffle e a receita foram criadas com a sabedoria de empresas centenárias dos Estados Unidos e na Europa.
“Tirei muitas lições desses negócios com alicerces bem criados. Eu tive dois anos para construir os alicerces do meu negócio e, quando inaugurei, não tinha dúvida que ia ser um sucesso. Tinha tudo mapeado, chefes de cozinha treinados e equipamentos prontos”, fala.
O empreendedor acredita que a paciência para lançar a primeira loja apenas quando julgou que tudo estava perfeito foi a receita para ter sucesso diante da gigante incerteza causada pela pandemia.
“O preparo todo ajudou muito, mas também trazer elementos modernos para a loja. Já tinha pensando na ferramenta própria para pedido via internet, pois já entendera que os pedidos por aplicativo eram a tendência. Estava previsto no projeto”, explica ele.
Franquias
Para quem quer embarcar na ideia, a empresa tem três modelos de franquia. A Loja Experiência Completa, com atendimento no balcão e mesas, tem investimento inicial de R$ 500 mil. Os modelos “TO GO” e Dark Kitchen exigem aporte de R$ 130 mil e R$ 75 mil, respectivamente.
Em breve, The Waffle King estará em Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Ceará, Goiás, Pará e Distrito Federal.
Por Luisa Sanches