Voluntários dão vida a super-heróis para divertir crianças internadas em hospital do RJ
Um grupo de voluntários se veste toda semana de super-heróis e princesas para divertir crianças que estão internadas em um hospital particular de Petrópolis, na Região Serrana do Rio.
Todas as terças-feiras circulam pelos corredores da unidade personagens como o Homem-Aranha, Capitão América e até a Tempestade dos X-Men.
Segundo o organizador do projeto, Rogério Cogliatti, o objetivo também é levar arte e literatura para auxiliar na recuperação dos pequenos. Por isso, também são entregues revistas em quadrinhos para as crianças.
Rogério afirmou que ganhou a primeira revista em quadrinhos aos 9 anos e era do Capitão América.
“Quando criei o projeto, decidi encarar esse herói para levar felicidade a tantas crianças que estão precisando de um pouco de alegria durante seus tratamentos”, disse Rogério, que é técnico de Educação Clínica.
Os quadrinhos são obtidos por meio de doações e, segundo o idealizador do projeto, tem como objetivo estimular a imaginação, o aprendizado e entretenimento daquelas crianças.
A ideia, ainda de acordo com ele, é continuar ampliando o número de crianças atendidas pela ação.
O projeto surgiu em maio deste ano logo depois que Rogério precisou ficar dois dias internado para fazer um cateterismo de urgência.
“Parecia que o tempo não passava. Isso me levou a pensar no que eu poderia fazer para poder ajudar a passar o tempo de crianças internadas aqui. Uni meu amor aos quadrinhos e a vontade de ajudá-las na recuperação e assim que tudo começou”, afirmou.
Alegria para pais e filhos
O engenheiro Ricardo Santos estava com o filho no hospital e elogiou a iniciativa do grupo.
“Fiquei muito contente com essa visita. É uma atitude muito bonita, principalmente por a gente ver a criança se animando, recuperando, após ter visto os seus heróis. Eu também ganhei meu dia”, disse.
A professora Fabiana Bastos, mãe da Lis de dois anos, acha que o projeto deve servir como inspiração e ser implantado em outras unidades. Durante a visita, a menina ficou encantada com a princesa bem ali no quarto dela no hospital.
Fernanda Barcellos foi quem deu vida à princesa. Ela é analista e pela primeira vez participou do projeto.
“Foi emocionante. Entramos no quarto de um menino que não estava falando, não brincava, estava com dores e quando nos viu, mudou completamente. Os pais nos agradeceram por estar aqui”, revelou.
G1