O tapete vermelho traça a linha do tempo da cor e conta suas origens
Lançamento da Editora do Brasil foi inspirado em projeto de contação de histórias
De pinturas rupestres de antigas cavernas até os tecidos atuais, os autores Ana Paula Bernardes e Tino Freitas traçam a origem da cor vermelha em O Tapete Vermelho, recente lançamento da Editora do Brasil que traz também ilustrações de Sandra Jávera.
A linha do tempo traçada pelos autores começa há cerca de 30 mil anos, quando o ser humano ainda não sabia escrever, mas registrava seu cotidiano nas paredes das cavernas onde vivia. A história atravessa o tempo, com toques de ficção, culminando no uso dos conhecidos tapetes vermelhos presentes em premiações, recepções e, é claro, contações de história.
Uma das inspirações para O Tapete Vermelho foi o projeto Roedores de Livros, que começou suas ações de incentivo à Leitura em 2006, oferecendo leituras e empréstimos de livros no Distrito Federal. Dois anos depois, surpresos pela notícia de que não poderiam mais ocupar a sala de leitura emprestada pela creche onde atuavam, os mediadores mudaram o encontro com as crianças para o jardim em frente à creche, onde seguiram com o projeto sob o sol. Logo nas primeiras semanas, notaram outro problema: formigas. E foi assim que chegaram à conclusão de que eles precisavam imediatamente de um tapete. A cor, é claro, foi o vermelho.
O Tapete Vermelho traz o conceito de que somos todos importantes, além de, claro, falar sobre o valor de se cultivar a fantasia por meio dos livros. O livro é uma homenagem a todos os mediadores de leitura que contagiam as crianças com o “vírus” do prazer de ler.