Escolas públicas recebem livro interativo sobre histórias e curiosidades do rio Paraná
Pelos caminhos do Rio Paraná tem conteúdo inovador e exclusivo sobre o segundo maior rio da América Latina
São Paulo, 30 de outubro de 2019 – Mais de 50 escolas da rede pública de ensino receberam exemplares do livro “Pelos caminhos do Rio Paraná”, um livro-reportagem que traz também interatividade com o leitor e conteúdo exclusivo. Ao todo, mais de 1500 unidades foram disponibilizadas para os alunos que vivem e estudam nas regiões banhadas pelo segundo maior rio da América Latina.
O livro faz parte de um amplo projeto cultural, com foco educacional, que está sendo disponibilizado sem custo para escolas de várias cidades de Mato Grosso do Sul, Paraná, Minas Gerais e São Paulo. O livro ainda inclui guias de estudo específicos, um material complementar que está disponível em www.projetorioparana.com.br.
O livro interativo
A autora de Pelos caminhos do Rio Paraná, a jornalista Ana Carolina Amaral, reuniu informações e histórias sobre este que é o 8º maior rio do mundo em extensão. A maioria das fotos ficou por conta de Ricardo Martins e Danilo Fiuza, que registraram trechos do rio e captaram não só a sua beleza natural, mas também a rotina de populações ribeirinhas, a cultura local e a economia.
O livro vem acompanhado de conteúdos exclusivos que podem ser acessados a partir de QR Codes que direcionam o leitor a vídeos com histórias, entrevistas e curiosidades sobre o rio e sua bacia hidrográfica que abrigam atividades como pesca, mergulho, turismo, produção agrícola, geração de energia e muito mais. O trabalho de captação de imagens, pesquisas, elaboração de textos e montagem da publicação consumiu 10 meses.
A história do rio Paraná
Pelos caminhos do Rio Paraná mostra como era a vida dos povos que habitavam as margens do rio, seus costumes, suas moradias e a interação para as águas abundantes.Pesquisadores encontraram, inclusive, materiais das culturas tupi-guarani, umbu e humaitá.
Ao longo dos seus 4880 km de extensão, o rio fez parte da vida de muitas comunidades indígenas. A partir do século 16 vieram os conquistadores portugueses e espanhóis, em busca de metais preciosos e outros produtos.
Potencial energético e econômico
Por onde passam, as águas do rio Paraná movimentam a economia. Além da produção de energia elétrica, destacam-se, a pesca, a piscicultura, a criação de gado, o cultivo de cana-de-açúcar e milho, a indústria da madeira e a produção de celulose.
Uma das primeiras personalidades nacionais que previram o potencial energético do rio Paraná foi Euclides da Cunha, ainda na primeira década de 1900. Atualmente, o rio Paraná possui cinco grandes hidrelétricas em seu percurso, sendo quatro no Brasil (Ilha Solteira e Jupiá, operadas pela CTG Brasil, Porto Primavera e Itaipu) e uma na Argentina (Yacyretá).
O rio também colaborou com o desenvolvimento das regiões em seu entorno. A construção das usinas Ilha Solteira e Jupiá, por exemplo, foi grande propulsora do crescimento local.
Projeto educacional
Uma série de encontros presenciais de facilitadores da Horizonte Educação e Comunicação foi realizada com professores de escolas públicas com o objetivo de discutir os aspectos mais importantes para se estudar sobre o rio Paraná. Essas oficinas ocorreram nas cidades próximas do trecho paulista e sul-mato-grossense do rio.
O site do projeto (www.projetorioparana.com.br) fornece também, aos educadores e interessados, uma série de atividades pedagógicas para desenvolver de forma dinâmica a leitura do projeto. São propostas de questionamentos, discussões e reflexões sobre os conteúdos, pensados por especialistas para enriquecer o uso do livro na sala de aula.
Pelos caminhos do Rio Paraná é patrocinado pela CTG Brasil, realizado pela Horizonte Educação e Comunicação e viabilizado por meio da Lei de Federal de Incentivo à Cultura.
Sobre a autora
Ana Carolina Amaral é repórter de meio ambiente no jornal Folha de S. Paulo, onde assina o blog Ambiência, e ocupa a secretaria-executiva da Rede Brasileira de Jornalismo Ambiental.
Jornalista formada pela Unesp e mestre em Ciências Holísticas pelo Schumacher College, desenvolveu uma proposta de jornalismo holístico para incluir o contexto ambiental na interpretação dos acontecimentos. Desde 2012 cobre conferências da ONU como a Rio+20, as negociações do Acordo de Paris e, recentemente, a Cúpula do Clima de Nova York.
Atua com questões ambientais e de sustentabilidade desde 2001 –na criação de projetos, livros educativos, assessoria de comunicação, consultoria, facilitação de diálogos e criação de roteiros e formatos audiovisuais. Escreveu “Protegendo o meio ambiente” (editora Hedra) e assina um capítulo do livro “Cidades e Soluções”, de André Trigueiro (editora Leya).