•  sexta-feira, 22 de novembro de 2024

Como fazer um intercâmbio ainda em 2020?

Por Helicon Alvares

O intercâmbio é um sonho para muitas pessoas, independentemente de idade ou classe social. Felizmente, hoje, torná-lo realidade não é mais um privilégio de poucos e nem precisa de um planejamento a longo prazo. Com uma pequena dose de empenho, é possível arrumar as malas ainda em 2020!

O primeiro passo é escolher o destino. O estudante precisa levar em consideração quais atividades mais lhe agradam, assim como o clima. Quem ama o calor não vai apreciar uma temporada no Canadá. Assim como os amantes do frio não terão boas lembranças de dias na Austrália. Da mesma forma, é preciso levar em consideração também os hobbies. Há destinos que agradam mais aos esportistas, outros aos que gostam de curtir a noite. Tem destino para todo gosto! Mas, entre os mais em conta estão o Canadá, Malta e África do Sul. Cada um deles com paisagens paradisíacas.

Depois, é preciso definir quanto tempo o estudante pretende ficar no país. Para os que têm pouco tempo, o ideal são os programas de quatro semanas, que podem ser desfrutados durante as férias escolares ou de trabalho. Para quem tem pouco conhecimento no idioma, o ideal são os cursos de aprimoramento da língua. Para quem já tem certo domínio, uma boa opção são os cursos preparatórios para exames, como Cambridge, Toefl e IELTS. Há ainda os cursos de negócios, de formação de professor, de música, teatro e dança. Quem tem mais tempo pode buscar um curso técnico, superior ou até mesmo os programas de estudo e trabalho.

Quando tudo estiver decidido, é hora de fechar o contrato com a agência de intercâmbio e fazer o planejamento financeiro. Recomenda-se uma entrada de 30% do valor – para se ter uma ideia da quantia, um intercâmbio de férias pode ser mais barato que muitos smartphones disponíveis no mercado. Além disso, o pagamento é facilitado e pode ser parcelado em até 12 vezes no boleto ou cartão de crédito. Se a opção for boleto, o curso precisa ser quitado antes do embarque. No cartão, é possível continuar o pagamento das parcelas já durante a viagem. Quem preferir pode começar o pagamento das prestações no boleto e deixar as parcelas finais para o cartão de crédito. Outra medida importante é iniciar a compra fracionada da moeda local, a fim de não ter surpresas com o câmbio. O ideal é mesclar entre dinheiro em espécie e em cartão pré-pago, que oferece mais segurança.

A próxima etapa é a da documentação. O aluno precisa apresentar os documentos necessários para realização da matrícula, sendo o passaporte o mais importante deles. No caso de países que precisam de visto, a escola oferece uma carta que comprova a inscrição no curso, a fim de facilitar o processo de emissão dessa autorização para permanência no país. Nessa fase, também é importante adquirir o seguro-viagem que, embora não seja obrigatório, é fundamental para garantir a assistência médica durante a estadia no país estrangeiro. A compra da passagem pode ser feita pelo próprio aluno ou pela agência de intercâmbios, que vai buscar as melhores opções.

Estando tudo em ordem, faltando algumas semanas para a decolagem, é hora da reunião pré-embarque. Nela, o estudante recebe toda a documentação da viagem, assim como as últimas instruções. E, durante todo o seu período de curso, haverá suporte da agência ou da própria escola, que sempre dispõe de consultores que falam português para orientar o aluno em qualquer eventualidade.

Se você adiou o sonho do intercâmbio por falta de tempo, dinheiro ou suporte sobre o que precisa ser feito, agora, essas desculpas são coisa do passado. Essa é uma experiência muito enriquecedora na vida de qualquer pessoa. Além de melhorar o currículo, passar uma temporada no exterior traz uma série de conhecimentos culturais, sociais e comportamentais que são até difíceis de mensurar. Embarque nessa aventura o mais rápido possível!

Helicon Alvares é CEO da SEDA Intercâmbios, única agência de intercâmbio do Brasil com uma escola própria em Dublin, na Irlanda.

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