•  segunda-feira, 25 de novembro de 2024

Aprendizados do Delivery: empresária Re Cruz, idealizadora da plataforma Foodness, conversa sobre o mercado de alimentação.

São Paulo, junho de 2020- Com os salões fechados, todos tivemos que nos adaptar à nova realidade. Montar uma operação de um delivery é desafiador e a essa altura já entendemos que é muito mais complexo do que colocar a comida em uma caixa. A operação é complexa, exige novos processos e análise contínua para ajustes e adaptações.

No início houve um crescimento no número de pedidos do delivery, como esperado. Um estudo feito pela Corebiz, empresa de inteligência para marcas do varejo, mostrou que a receita das compras por delivery no segmento alimentício cresceu 77% entre os dias 1º a 18 de março. Porém, o mercado já notou uma queda expressiva nas vendas, talvez já justificada por uma redução de gastos da parte dos clientes.

Tudo nesse momento é incerto, por isso toda escolha deve ser feita com cautela. É preciso focar no controle dos gastos e custos, mas também analisar suas vendas para entender o comportamento do cliente e como você pode melhorar.

Qual o prato mais vendido? Em dia você mais vende? Em qual menos vende? Posso reduzir o cardápio? Quais os meus produtos com mais margem? Posso criar combos? Como me relacionar com o meu cliente?

As respostas de todas essas perguntas viram informações que te ajudam na tomada de decisão. E decisões devem ser feitas com base em dados e análises. É preciso também estar atento ao mercado e em todas as movimentações.

Agora no dia 01/07, entregadores de todo o país estão organizando uma paralisação nas entregas de aplicativos. Eles defendem o aumento no pagamento das corridas e da taxa mínima de entrega, além de seguro de vida, cobertura contra roubos e vouchers para compra de EPI’s. Boa parte da população está engajada na causa e vemos donos de restaurante também se unindo ao movimento. Provavelmente teremos uma queda expressiva em vendas, alguns players falam em não abrir suas operações e outros pensam em funcionar somente como take away. E você, já traçou seu plano para esse dia?

 

 SOBRE O FOODNESS:

“O Foodness existe para as pessoas não precisarem passar pelo que eu passei”. Foi a partir da experiência bem sucedida do seu próprio restaurante e buffet – que com uma gestão despreparada, levou um case promissor à quase falência – que a empresária paulistana Re Cruz desenhou o Foodness: plataforma multimídia de gestão de negócios da alimentação e novas mídias, que tem como missão oferecer conteúdo e ferramentas testados na pratica, para empreendedores do ramo gastronômico.

“O Foodness nasceu para ajudar as pessoas. Somos uma plataforma de conteúdo de gestão através do prisma de quem empreende, põe a mão na massa. Sempre esteve nos meus planos trazer profissionais do mercado para cada um falar daquilo que mais entende, mais domina e mais gosta”, explica Re, que reitera ainda que a iniciativa não é nem tem a pretensão de ser uma escola

O guarda-chuva do negócio inclui consultoria, mentoria, podcast e cursos online, no formato de master classes, que reunirão os principais players quando o assunto é comida, gestão e comunicação. O Foodness é uma plataforma, nas palavras da sua idealizadora, feita para chefs e empresários que entendem que a gastronomia é muito mais do que o glamour, “é sobre sangue, suor e boletos”, enfatiza o lema do negócio

O Instagram @somosfoodness é hoje um importante canal de comunicação e trocas das informações fomentadas pelo Foodness. É a partir da mídia que a idealizadora tem apresentado semanalmente as séries de conteúdos “Dicionário Gastronômico” e “Fala que eu te Escuto”, nos quais Re Cruz desmistifica, traduz e esclarece duvidas de empresários, curiosos e empreendedores a carca do mercado da alimentação.

São promovidas lives e podcast com importantes nomes do mercado nacional e internacional, já passaram pelo “balcão” da Renata nomes como André Mifano, Bel Coelho, Paula Labaki e Benny Novak, Ricardo Garrido, Rogério Betti, Renata Vazetto e Rosa Moraes.

 

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