O grande salto: 50 anos do homem na lua
Uma corrida que terminou com um grande salto para a humanidade. Podemos resumir assim a viagem à lua, que completa 50 anos no dia 20 de julho de 2019. Estados Unidos e Rússia, no auge da Guerra Fria, disputavam os avanços tecnológicos, educacionais e sociais, na tentativa de mostrar a soberania do seu modelo de sociedade. A corrida espacial entra nesse contexto, possibilitando feitos comemorados até os dias atuais. Entre eles, a chegada ao espaço, com o russo Yuri Gagarin, autor da célebre frase “a terra é azul”; e a conquista da lua, com as missões Apollo, comandadas pelos Estados Unidos. Ao pisar em solo lunar, Neil Armstrong disse: “É um pequeno passo para um homem, e um salto gigante para a humanidade”.
Alguns ainda duvidam dessa viagem. Outros não têm a menor dúvida de que aconteceu. O fato é que, 50 anos depois, a lua ainda fascina e é objeto de interesse e pesquisas nas mais diversas idades. A jovem Sara Yasmin, de 16 anos, é bicampeã da Olimpíada Brasileira de Astronomia e sonha em pisar no satélite natural da terra. “É uma possibilidade, é um sonho. Por enquanto eu tô focando apenas na área da astronomia, mas, como eu falei, é (um sonho) realmente pisar na lua um dia”, contou a estudante.
Nossa equipe conversou com Marcos Pontes, ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações e primeiro astronauta brasileiro, e ainda visitou o Instituto Tecnológico de Aeronáutica, o ITA, para discutir como essa conquista impacta na nossa vida. “Vamos imaginar que, de repente, acabou-se tudo aquilo que vinha do espaço. Você acordou e não tem luz em casa. Mas, por que não tem luz? Pode ser que algum sistema de distribuição, de monitoramento do sistema elétrico, que também é baseado em satélite, falhou. Vai ver a conta no banco e fazer uma transferência. Você não vai conseguir fazer porque os sistemas do banco usam telecomunicação”, enumera o presidente da Agência Espacial Brasileira, Carlos Moura.
(Agência Brasil)