No dia 29 deste mês, a Câmara Promove, por meio da Escola do Legislativo, mais uma palestra de interesse público, a partir das 19h. Dessa vez, o tema será o Combate ao Abuso e à Exploração Sexual contra Crianças e Adolescentes, como parte das atividades da Campanha “Faça Bonito” – que demarca a luta pelos Direitos Humanos de Crianças e Adolescentes.

A palestra será ministrada pela assistente social Flávia Felisardo, pela psicóloga Ivana Aparecida Ribeiro e pelo delegado titular de Itupeva, Orli de Moraes, que vão trazer informações sobre o tema, além de orientações de como é possível prevenir e agir em casos de violência, formas de denunciar, da atuação do CREAS (Centro de Referência Especializado de Assistência Social) junto às famílias, entre outras.

A participação na palestra é gratuita. A Câmara fica na Rod. Vice Prefeito Hermenegildo Tonolli, 725.

Faça Bonito

A proposta da campanha “Faça Bonito” é mobilizar, sensibilizar, informar e convocar toda a sociedade a participar da luta em defesa dos direitos de crianças e adolescentes. Foi criada alusiva ao 18 de Maio – Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual contra Crianças e Adolescentes, data que foi escolhida em referência ao “Caso Araceli”, ocorrido em 18 de maio de 1973, em Vitória (ES), em que uma menina de oito anos de idade foi raptada, estuprada e morta por jovens de classe média alta daquela cidade. O crime, apesar de sua natureza hedionda, até hoje está impune. ​​

A campanha é permanente e realizada o ano todo por meio da conscientização no enfrentamento à violência sexual contra crianças e adolescentes.

​ Violência contra menores no Brasil

 Segundo dados divulgados pelo Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, em 2018, o Disque 100 (Disque Direitos Humanos) recebeu 76.216 denúncias envolvendo crianças e adolescentes, sendo que 17.093 – quase 23% – se referiam à violência sexual. A maioria dos casos, 13.418, de abuso sexual e 3.675 de exploração sexual. Neste ano, apenas nos primeiros meses, já são 4.736 denúncias sobre violência sexual. Os números mostram também que mais de 70% dos casos são praticados dentro da casa do abusador ou da vítima e cometidos por pessoas próximas, como pais, mães, padrastos ou parentes.