O retorno das aulas presenciais não será obrigatório, cabendo às famílias a opção da continuidade do Ensino Remoto, por meio do Programa Educação Domiciliar, ou pelo retorno parcial e gradual, a partir do ensino híbrido, em que parte das atividades serão realizadas presencialmente e outra por meio remoto.

Desde o ano passado, a Secretaria Municipal de Educação vem se preparando para este momento. “Trata-se de um grande desafio. Temos que garantir o direito à aprendizagem das crianças e a segurança tanto delas, quanto dos profissionais de Educação. O retorno será parcial, e teremos o limite de 35% das turmas, em sistema de revezamento. Os espaços foram preparados, de acordo com o protocolo sanitário e de saúde. Serão respeitados o distanciamento, bem como o fluxo de entrada e saída de alunos. Já com relação à alimentação, a mesma seguirá rígidos protocolos de segurança, e o tempo na primeira etapa deste retorno será de, no máximo, duas horas diárias”, ressalta o secretário.

O Plano de Retorno das Aulas Presenciais prevê neste primeiro momento, como proposta pedagógica, o acolhimento das crianças, considerando que elas não estão retornando de férias, mas sim, de um longo período de isolamento social. “Nesta primeira etapa, o plano pedagógico de retorno às aulas presenciais tem como objetivo além do acolhimento, a sondagem, investigação pedagógica e o estímulo às atividades lúdicas para retomar os vínculos e a rotina escolar. Os professores foram orientados a utilizar os espaços abertos das unidades, para que as aulas não se limitem à sala de aula em si”, ressalta Fábio.

Saiba mais – Com relação às crianças matriculadas nas creches municipais, nos dias 22 e 23 de fevereiro, serão realizadas reuniões de pais e responsáveis. A previsão de retorno parcial e gradual é a partir da primeira semana de março.