•  sábado, 23 de novembro de 2024

Os destaques da Semana de Moda de Milão

A Europa está em andamento com seu calendário de desfiles, e na última semana acompanhamos a Semana de Moda de Milão, um das mais importantes do mundo da moda.

Dentre desfiles presenciais e digitais, o que não faltou foi inovação. Algumas marcas, ao invés de apresentarem uma coleção luxuosa, preferiu dar espaço ao conforto e praticidade, tão acolhido durante a quarentena de todos os países.

Nessa linha, a Fendi, trouxe à passarela presencial um hit da quarentena que foi o chinelo com meia. A combinação vai permanecer em alta e ganhou até status fashion ao ser desfilada por uma marca conceituada no mundo da moda.

Completando alguns looks, os modelos desfilaram com meias 3/4 com o logo de “F” duplo da grife e chinelos de trabalho artesanal.  A diretora criativa da marca, Silvia Fendi produziu uma coleção em sintonia com os tempos atuais, priorizando sobretudo, o estilo confortável mas sem perder a elegância.

Outra grife que ganhou bastante atenção em sua apresentação foi a Dolce & Gabanna. A coleção contou com 98 looks desfilados, e todos em patchwork estampados.

À prova de que o mix de estampas está mais em alta do que nunca, a marca trouxe desde peças em alfaiataria, até itens de swim wear e acessórios.

A coleção veio para agradar desde as amantes de estampas e cores, às mais básicas que preferem o bom P&B. A boa é que até no “mais minimalista” a grife provou que consegue deixar sua identidade. Peças em patchworks branco e preto dão o toque de elegância e mistério e prometem ser os mais aderidos pelas celebridades.

Sempre fechando a semana de moda de Milão, a Moschino comandada por Jeremy Scott surpreendeu mais uma vez. A marca optou por uma apresentação com convidados selecionados e um tanto quanto diferentes.


Com o plano de fundo dos anos 50, Jeremy Scott trocou a plateia e as modelos por marionetes, trazendo riqueza e fantasia às peças da coleção de verão 2021.

Mas não foi só na modalidade da apresentação que a Moschino inovou. Além de preocupar-se com o distanciamento social em razão da nova onda de Covid-19 que aponta para a Itália, a passarela de marionetes trouxe notória representatividade: muitas modelos pardas, pretas e asiáticas, o que não era comum de se ver na passarela antes do movimento global vidas negras importam.

 

Por. Lu Salles

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