•  sábado, 23 de novembro de 2024

Simbolo do feminismo mundial é homenageado por Drag Queen brasileira

Tchaka posou para a foto e lembrou da luta e da inspiração de “Rosie – A Operária”

Hoje conhecida como símbolo feminista, a ilustração de Rosie, a Operária, demorou para fazer sucesso. Ela foi criada durante a Segunda Guerra Mundial pelo governo dos Estados Unidos, mas só se tornou famosa anos depois, na década de 1970. A ilustração inicialmente não tinha nenhuma ligação com o movimento. O cartaz contava com a frase “We Can Do It!”, que em português significa: “Nós podemos fazer isso!”.

O cartaz fazia parte de uma série, que também trazia outros dizeres como “Dúvidas sobre o seu trabalho? Converse com o encarregado”. É bastante claro que a imagem a princípio foi criada para um exercício corporativo. Mas em meados dos anos 70, com o fortalecimento do movimento feminista, voltou à tona com força total, já que mostra uma mulher forte e independente. “Fiz esta homenagem para todas as mulheres que acreditam num mundo melhor do que esse que estamos vivenciando”, afirma Tchaka.

Em entrevista à revista People, em 2016, Naomi, já com seus 94 anos, disse que nunca pensou em ser um símbolo feminista, mas se sentia honrada em ter a imagem relacionada ao empoderamento feminino. “As mulheres deste país precisam de ícones. Se elas acham que eu sou um, fico feliz”, Naomi Parker morreu em 2018, na Califórnia, nos Estados Unidos.

Tchaka ainda reforça a importância da força feminina no mercado de trabalho e da desigualdade de salários e ocupações ainda por questões machistas. No Brasil ainda as mulheres ganham em média 25% a menos que os homens. Mesmo estudando mais, as mulheres brasileiras, maioria da população do país (51,7%), segundo o IBGE, lideram as taxas de desemprego, ganham menos e passam mais tempo ocupadas com tarefas domésticas do que os homens. 

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