Agentes Comunitários de Saúde identificam famílias vulneráveis na pandemia em Jundiaí
As ações integradas desenvolvidas pela Prefeitura de Jundiaí e desencadeadas pelo Comitê de Enfrentamento ao Coronavírus (CEC) são desenvolvidas por equipes de diversas Unidades de Gestão (UGs) para o atendimento das necessidades da população em situação de vulnerabilidade. Nesta segunda-feira (22), 14 famílias da região da Vila Maringá, identificadas pelas Agentes Comunitárias de Saúde (ACSs) da Unidade Básica de Saúde do bairro, receberam cestas básicas do Plano de Segurança Alimentar para Famílias em Vulnerabilidade, organizado pela Unidade de Gestão de Assistência e Desenvolvimento Social (UGADS) e Fundo Social de Solidariedade (Funss).
A família de Rone Vieira da Silva, 24 anos, passava por dificuldades por conta da pandemia. Desempregado há alguns meses, o ajudante de caminhão ficou sem qualquer tipo de renda nos últimos 90 dias por conta da pandemia do Novo Coronavírus. “Minha mãe é aposentada, mas somente uma renda não consegue arcar com todas as contas da casa. A cesta básica veio para aliviar as contas do mercado”, comemora o morador na área de reurbanização da Fundação Municipal de Ação Social (Fumas).
A identificação da família de Rone e encaminhamento para a recepção da cesta foi feita por agentes comunitários de saúde (ACSs) da Nova UBS Maringá. Segundo a enfermeira da unidade, Jessica Cristina Ferreira da Costa a partir da ação territorial dos técnicos, a identificação de necessidades é direta. “A territorialização das agentes e o conhecimento que possuem dos cenários do bairro colaboram para o auxílio à população que está em dificuldades por conta da pandemia”, argumenta a enfermeira.
De acordo com a gestora-adjunta da UGADS, Maria Brant, os esforços conjuntos de diversas unidades e instituições, para a identificação e distribuição dos alimentos têm garantido o atendimento da demanda. “Temos recebido apoio de vários setores da sociedade, como os Vicentinos e lideranças locais, tanto para identificar como para entregar as cestas. Essa identificação permite não somente que o benefício chegue a um número maior de pessoas. Isso sem contar como importante indicador a solidariedade e altruísmo de diversos beneficiários, que, quando ainda possuem alimentos em casa, dispensam as doações para que elas cheguem até outras famílias”, comenta.