O 6º Seminário de Pesquisas e Educação Ambiental, em forma de videoconferência, que foi encerrado na última terça-feira (16), teve uma média de 96 participantes por palestra. O evento foi promovido pela Fundação Serra do Japi para marcar a Semana do Meio Ambiente, comemorada no início de junho. Muitas pessoas participaram de todas as videoconferências.

O sucesso das cinco palestras do seminário, no modelo virtual, por conta da pandemia do Novo Coronavírus, teve um público diversificado, formado por estudantes de Biologia, alunos de pós-graduação, mestrado, doutorado e pós-doutorado, pesquisadores de grandes universidades (entre elas a Unicamp), pessoas comuns interessadas nos temas do evento e educadores da Unidade de Gestão de Educação (UGE) de Jundiaí.

“Internautas de diferentes estados, do Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro e Piauí, por exemplo, se inscreveram. Esta diversidade de pessoas foi muito importante e as palestras foram colocadas no YouTube depois das videoconferências acontecerem”, destacou a superintendente da Fundação Serra do Japi, Vania Plaza Nunes.

Ainda segundo ela, encontros presenciais do gênero promovidos pela Fundação normalmente reúnem entre 50 e 60 pessoas. “Tivemos no seminário uma grande troca de conhecimentos e a democratização do conteúdo, por conta do formato on-line das palestras. Isso nunca havia ocorrido nas iniciativas que promovemos antes da pandemia”, emendou Vania.

Palestras
A primeira videoconferência, no dia 2 de junho, teve como convidado João Vasconcelos Neto, professor titular de Zoologia do Instituto de Biologia da Unicamp. Ele abordou o tema “O porquê de uma trajetória de pesquisas na Serra do Japi”. Três dias depois, foi a vez de Martín Pareja, professor de Ecologia Animal do Instituto de Biologia da Unicamp, falar do assunto “A construção do conhecimento ecológico na serra”.

No dia 9, conversou com os internautas o professor Caio S. Ballarin, biólogo e doutorando da Unesp de Botucatu. Ele tratou do tema “A polinização e a provisão de múltiplos serviços ecossistêmicos”. A quarta palestra foi no dia 12 de junho com Eleonore Setz, professora do Laboratório de Ecologia e Comportamento de Mamíferos (Lama), que abordou “O que os mamíferos nos contam da Serra do Japi”.

O quinto e último evento a distância do seminário foi no dia 16. O convidado foi o professor André Freitas, mestre e doutor em Ecologia e diretor do Instituto de Biologia da Unicamp. Sua palestra foi “Três décadas de estudos de borboletas na serra”.

Vania Plaza Nunes adiantou que outras videoconferências com temas variados serão promovidas pela Fundação Serra do Japi. “A receptividade em relação às palestras foi a melhor possível. Queremos repeti-las em breve, sempre com assuntos de interesse da comunidade científica, educadores e da população em geral, relacionados ao maior patrimônio ambiental da nossa Região”, encerrou a superintendente.