Secretaria de Saúde faz audiência de prestação de contas on-line em Cabreúva
Em cumprimento à lei federal 8.689/93, a Secretaria de Saúde de Cabreúva realizou na tarde desta quinta-feira (28) audiência pública para prestação de contas do 1º quadrimestre de 2020 (de janeiro a abril). Devido à necessidade de distanciamento social, em função da pandemia de coronavírus (covid-19), a audiência foi realizada on-line, por um aplicativo de reunião virtual.
A pandemia do coronavírus foi o principal assunto tratado durante a audiência. Mas, apesar do cenário atual, a secretária de Saúde, Rita Hollo, mostrou aos vereadores que o atendimento não parou. Foram realizadas na rede de atenção básica quase 17 mil consultas (pediatra, clínico geral, ginecologista, médico da família e odontologia) nesse período. “Mesmo com a suspensão das consultas eletivas agendadas, as unidades continuaram fazendo atendimento por livre demanda”, explicou.
Destaque também para a atenção farmacêutica, que realizou 42 mil atendimentos de janeiro a abril, distribuindo mais de 3 milhões de unidades de medicamentos.
Coronavírus – Sobre o coronavírus, a secretária Rita Hollo destacou a criação do Comitê de Protocolos e Fluxos, no dia 3 de fevereiro. “Começamos a tratar do assunto, a elaborar um Plano de Contingência Municipal, antes de o Brasil confirmar o primeiro caso da doença”, lembrou.
Desde então, foram realizadas inúmeras ações de enfrentamento ao coronavírus, especialmente na área da Saúde, como adequação da Santa Casa e da UPA com espaço isolado para receber os pacientes com suspeita da doença, treinamento das equipes, aquisição de EPIs (equipamentos de proteção individual) e de respiradores (para ampliação de leitos semi-intensivos), higienização de ruas e calçadas, barreiras sanitárias, vacinação em sistema drive-thru, atendimento psicológico via WhatsApp e divulgação de boletins informativos sobre a situação na cidade.
A secretária esclareceu ainda algumas dúvidas dos vereadores em relação aos protocolos para realização dos exames e testes rápidos para covid-19, além do acompanhamento dos pacientes com suspeita da doença. “Em muitos casos, o contato do paciente não está atualizado. Algumas vezes, o paciente não atende ao telefone. Existe essa dificuldade. Mas entramos em contato com todos”, afirmou.