•  segunda-feira, 25 de novembro de 2024

Jundiaí está preparada para criar mais leitos para Covid-19

Com o aumento das taxas de ocupação dos leitos por pacientes de coronavírus, a Prefeitura de Jundiaí está preparada para iniciar uma nova etapa de reestruturação da rede hospitalar. A administração municipal atua com o chamado “sistema de transbordamento”: ao atingir a ocupação de 80% dos leitos, a Prefeitura, por meio da Unidade de Gestão de Promoção da Saúde (UGPS), abrirá 39 novos leitos no Hospital São Vicente de Paulo, exclusivos para pacientes de coronavírus, podendo ser 17 de UTI – considerando que há respiradores e monitores para tal – e 22 de retaguarda (enfermaria). Ou seja, o aumento será de 69 leitos exclusivos de UTI para 86 leitos exclusivos de UTI para o enfrentamento do coronavírus no Hospital São Vicente.

Hoje, entre Hospital São Vicente e Hospital Regional, há 108 leitos de enfermaria – que seriam acrescidos desses 22 novos leitos. Também devem chegar, nas próximas semanas, mais 16 respiradores, adquiridos pelo Hospital São Vicente.

A estratégia do município não só passa só pela ampliação dos leitos, mas também pela ampla testagem. O protocolo de testagem para a COVID-19 em Jundiaí, colocado em prática no início de maio – chamado de inquérito epidemiológico – tornou possível testar 47 pessoas a cada 1 mil, marca superior à registrada na Alemanha, que é de 25 pessoas, e da nacional, que é de 0,63. De acordo com o Comitê de Enfrentamento ao Coronavírus (CEC), a testagem ampla vai permitir o mapeamento da doença na cidade, com a identificação não só os infectados, como também a sua rede de contatos para impedir a propagação do vírus na cidade.

“A Prefeitura de Jundiaí, portanto, já tem um plano para quando a ocupação de leitos chegar a 80%, abrindo essas novas alas e ampliando a capacidade de atendimento no Hospital São Vicente”, ressalta o gestor da UGPS, Tiago Texera.
Também já está sendo estruturado e equipado o Hospital de Campanha, instalado no 12.GAC, que contará com mais 25 leitos de retaguarda. “Apesar da estrutura estar sendo adaptada e reforçada para maior demanda, o ideal é não chegarmos a esse ponto. Por isso continuam mais válidas do que nunca as orientações de higiene respiratória, uso de máscaras e deslocamentos apenas essenciais”, diz o gestor.

 

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