•  sábado, 23 de novembro de 2024

75% dos lojistas estimam flexibilização do varejo após 11 de maio

Pesquisa da FCDLESP aponta que o desemprego é o principal impacto com o fechamento dos comércios; 50% dos lojistas preveem reação do varejo daqui 1 ano
 

De acordo com pesquisa realizada pela FCDLESP (Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Estado de São Paulo), 75% dos lojistas estimam que a flexibilização da quarentena no varejo será após 11 de maio, os 25% restantes presumem a abertura dos comércios depois do dia 01 de junho.

“A crise econômica está afetando diretamente o mercado de trabalho, por isso, são necessárias medidas que flexibilizem a abertura dos comércios, como estipular horários de funcionamento”, explica o presidente da FCDLESP, Maurício Stainoff.

A pandemia provocada pela COVID-19 fará a economia encolher em 5,2% em 2020, segundo a estimativa da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal). Ainda de acordo com o órgão, a América Latina vai sofrer uma grave crise social, quando comparada a outras décadas, que deve afetar milhares de pessoas com desemprego e pobreza.

O fechamento dos negócios resultou em impactos negativos. Os dados da pesquisa apontam que o desemprego está em primeiro lugar, logo após está a entrega de pontos comerciais e abertura de falência das empresas.

Cerca de 50% dos lojistas avaliam que o comércio pode voltar a reagir daqui um ano, outros 37,5% consideram números positivos em seis meses, e 12,5% são mais otimistas, esperam a elevação das vendas em três meses.

A pesquisa foi realizada com a participação das principais CDLs do Estado de São Paulo da região metropolitana da cidade, interior e litoral, que enviaram dados locais.

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