•  sexta-feira, 22 de novembro de 2024

Telemedicina se transforma em realidade até para casos de cirurgia plástica ocular

Iniciativa torna a saúde acessível a qualquer hora e em qualquer lugar

Após a aprovação do Conselho Federal de Medicina (CFM), que permite o uso da telemedicina para auxiliar pacientes à distância durante o período de pandemia da Covid-19, a alternativa tem facilitado a comunicação entre médico e pacientes.

Segundo André Borba, oftalmologista e especialista em oculoplástica, o isolamento social é inquestionável, porém com a possibilidade de uma pré-consulta remota, já é possível reconhecer as queixas do paciente, avaliar pontualmente cada caso e adiantar até uma possível preparação para um tratamento que acontecerá posteriormente. “Nos casos de quem busca cirurgia nos olhos ou nas pálpebras é possível tanto realizar uma primeira consulta, apresentando os possíveis diagnósticos e as possibilidades de tratamentos, como também orientar os pacientes que já passaram por procedimentos cirúrgicos. Este contato mais estreito com o médico, mesmo à distância, pode analisar o quadro clínico do pós-operatório com muita segurança”, explica.

O ofício do CFM libera a teleorientação (para que os profissionais de medicina possam realizar orientação e encaminhamento de pacientes em isolamento), telemonitoramento (como forma de orientação e supervisão médica para monitorar parâmetros de saúde e/ou doença) e a teleinterconsulta (utilizada exclusivamente para a troca de informações e opiniões entre médicos).

Neste momento todas as formas de comunicação à distância para que o processo de contaminação desacelere é fundamental. Mas mesmo em isolamento social é preciso continuar cuidando da saúde. “Diante do que estamos vivendo, a telemedicina chega para agilizar o tratamento, sem a necessidade de deslocamento do para a clínica ou hospital, além de tranquilizar o paciente, já que ele consegue contato com o médico de forma eficaz e segura. Seja para exames de rotina ou em situações de urgência, esse é um apoio decisivo, contribuindo para a prevenção, diagnóstico, monitoramento e tratamento de doenças, lesões e outras condições médicas”, finaliza Borba.

 

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