•  segunda-feira, 25 de novembro de 2024

“Novo” mercado exige profissionais que saibam se reinventar

Na avaliação do CEO da Prime Talent, David Braga, colaboradores mais maduros precisam ser competitivos em conhecimento, flexibilidade, resiliência e abertura mental.

Em um momento de constates mudanças no cenário macroeconômico, como o atual, a busca por colaboradores diferenciados – que possam transpor a crise, fazer com que a empresa consiga se perpetuar e, de preferência, ainda gerar lucro – fica em evidência. É fundamental inovar e repensar o business a todo o momento, assim como as pessoas precisam, mais do que nunca, se reinventar. Em especial, os profissionais mais maduros, tanto para se manterem em suas atuais posições quanto para conquistarem cargos de maior robustez.

Na avaliação do CEO e headhunter da Prime Talent, David Braga, a experiência é importante, porém os talentos que estão sendo cada vez mais desejados pelas corporações, independentemente do setor, são os “profissionais digitais”, o que vai muito além de se conectar às mídias sociais. São pessoas atualizadas, envolvidas com tendências (tecnológicas ou não, atuais e futuras) e que têm diversidade de conhecimento. “Muito além do networking, as empresas buscam capital social, ou seja, profissionais que possam agregar conhecimento técnico e prático durante a trajetória (mentoring/coaching). Aqueles que são especialistas generalistas são os que tendem a ganhar grande destaque, independentemente do nível hierárquico”, argumenta.

Dessa forma, ele explica que os profissionais maduros devem continuar competitivos quanto ao conhecimento, à flexibilidade, resiliência e abertura mental. Se ficarem “parados no tempo”, terão grandes chances de ser os próximos a serem substituídos dentro das organizações. “Saliento que não importa a idade, mas, sim, o que cada um faz com aquilo que aprendeu até então e o que pode ser usado de forma prática no ambiente corporativo, seja para reduzir custos seja para aumentar faturamento”, completa Braga, que é especialista na seleção de executivos de média e alta gestão.

Nesse cenário, o que funciona hoje já está obsoleto, e a pandemia do Coronavírus está provando isso. “Essa máxima precisa estar bem latente nos profissionais que querem não apenas garantir seus empregos agora, como também perpetuar a empregabilidade dos próximos tempos. Claro que para isso, é muito importante buscar um autoconhecimento, novas experiências e ter a flexibilidade mental para transitar em um ambiente de constantes mudanças (tecnologia, macroeconomia, modelo de negócio etc.), agregando pessoas com diversidade de ideias e gerações”, conclui. É fundamental, ainda, construir sempre novos resultados, de forma colaborativa, que é o novo mote das organizações.

Atualmente, estão sendo discutidos e adotados os conceitos de sharing (casa, apartamento, carro etc.), inteligência artificial, carros autônomos, robotização, dentre outras substanciais mudanças. Aqueles que não se adaptarem aos novos tempos serão os próximos a serem substituídos (por uma máquina ou mesmo por outro profissional mais sênior de conhecimento). As empresas têm buscado mudar o mindset e se apoiado na inovação para se diferenciarem em um mercado extremamente competitivo, com margens menores e concorrência cada vez mais acirrada.

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