Três vacinas contra COVID-19 já são testadas em humanos; OMS monitora outras 67
Segundo informações da CNN, 3 vacinas contra o coronavirus já estão em estudos clínicos com testes em humanos, outras 67 vacinas também estão sendo monitoradas pela OMS.
Ainda de acordo com a CNN, até o momento, um estudo feito pela companhia chinesa CanSino Biological e pelo Instituto de Biotecnologia de Pequim, e financiada pelo Ministério de Ciência e Tecnologia da China é a que está em estágio mais avançado, já na fase 2 e com a participação de 500 voluntários que da cidade de Wuhan, onde teve inicio a pandemia. A expectativa é que os resultados dessa etapa sejam divulgados seis meses após o início dos testes.
Os outros dois estudos que já iniciaram testes em humanos são desenvolvidos por empresas norte-americanas, o primeiro da empresa Inovio Pharmaceuticals irá realizar testes em 40 humanos e deve ser concluído em novembro de 2020.
O segundo, da Moderna Therapeutics, é patrocinado pelo Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas (NIAID) dos Estados Unidos e testa uma vacina com duas doses em 45 indivíduos nos estados de Geórgia, Maryland e Washington. A previsão é que o estudo seja concluído em junho de 2021.
Grandes grupos farmacêuticos, como Pfizer e Sanofi, também estão correndo no desenvolvimento de vacinas
Professora da Universidade de Oxford acredita em Vacina em Setembro
Segundo Sarah Gilbert, professora da Universidade de Oxford e líder de uma equipe de cientistas que tenta desenvolver uma solução para a pandemia, a vacina pode ficar pronta antes das expectativas, em setembro.
Em entrevista ao jornal Times de Londres, Sarah, disse estar “80% confiante” de que a vacina que sua equipe está desenvolvendo funcionará “com base em outros testes feitos com esse mesmo agente”.
Ele começará os primeiros testes em humanos nas próximas duas semanas.
Não é apenas um palpite: a cada semana que passa, temos mais dados para analisar e estamos no caminho certo”, disse a professora.
Mas, para a vacina estar pronta neste prazo, ela explica que é preciso que “tudo aconteça perfeitamente” e mesmo assim não há como “prometer que vai funcionar”.
Ainda segundo a revista Times, o governo do Reino Unido indicou que estaria disposto a financiar a fabricação de milhões de doses de qualquer vacina que parecesse funcionar.
(Itupeva Agora)