•  domingo, 24 de novembro de 2024

Apps de aulas particulares auxiliam os pais durante o isolamento social

Alguns dados:

– De acordo com o Censo Escolar, em 2018 havia 48,4 milhões de alunos da educação básica em todo o Brasil. O total inclui alunos das redes pública e particular na educação infantil, ensino fundamental e ensino médio;

– Atualmente, 1,4 bilhão de estudantes em todo o mundo têm as aulas afetadas ou suspensas. Isso equivale a quase 83% de todos os estudantes do planeta. Entre os professores, são 60,3 milhões privados do seu direito de ensinar, segundo a Unesco;

– O ensino a distância é a alternativa recomendada pelo Conselho Nacional de Educação (CNE) durante o período de isolamento social enfrentado por todas as cidades brasileiras.

Histórico:
A pandemia do Covid-19 que chegou por aqui há pouco mais de um mês, fez com que as aulas fossem suspensas em diversas cidades brasileiras. Porém, escolas e universidades continuam o ensino à distância, o que está deixando muitos pais inseguros.  Será que eu tenho conhecimentos suficientes para ensinar o meu filho? Será que estou ensinando corretamente? Já os estudantes podem ter dúvidas que não conseguem sanar com os seus professores.

Neste contexto, os aplicativos que disponibilizam professores particulares podem oferecer uma alternativa àqueles que consideram necessária uma ajudinha extra neste momento tão pontual. Seja para que os pais estejam mais seguros com o tema que vão ensinar ou até mesmo para aqueles que não se sintam capazes de transmitir o conteúdo aos filhos. Para estudantes, pode ser aquela ajuda que faltava para deslanchar nas matérias.

Especialista: 

André Alves, cofundador e CEO do Shapp, aplicativo que conecta professores e alunos. Atualmente, conta com cerca de 2 mil mestres cadastrados, disponíveis para ensinar mais de 100 disciplinas diferentes.

“Aqui no Brasil, a demanda por aplicativos de educação cresceu cerca de 130% no mês de março, ficando atrás apenas da categoria de aplicativos que auxiliam o home office e videoconferência, e a frente de categorias em que muitos imaginaram que teriam um crescimento agressivo como de entrega e streaming de vídeos. Isso nos mostra que os pais estão incentivando os estudos em casa, seja para dar continuidade ao ensino escolar ou para ajudar a amenizar alguma dificuldade já existente, e que os adultos estão aproveitando a flexibilidade de horários para o autodesenvolvimento, que no nosso caso se nota principalmente com a aprendizagem de idiomas”.

Personagem:

Antônia Futuro, mãe de Gustavo, 6 anos, estudante do segundo ano do ensino fundamental que está utilizando a plataforma desde que a pandemia começou para fazer aulas de matemática.

 

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