O Ministério da Saúde recomenda que as pessoas fiquem em casa como um meio básico de limitar a exposição das pessoas ao coronavírus. Essas medidas de segurança para reduzir a transmissão do vírus, restringe participação em atividades ao ar livre, incluindo atividades físicas e exercícios regulares, afetando diretamente a saúde das pessoas, já que a reclusão tende a levar ao sedentarismo.

“Mesmo para quem não é adepto da prática de esportes, fazer atividades físicas regularmente é essencial para uma boa imunidade e devem ser feitas pelo menos 03 vezes por semana, no mínimo por 45 minutos. Em tempos de quarentena, onde nem todos têm disponíveis equipamentos esportivos para treinos em suas residências, o ideal é realizar séries de exercícios como flexão de braço, abdominais, agachamentos, prancha, polichinelos, pular corda, e até mesmo, subir e descer escadas”, explica Dr. Edson Santiago, fisioterapeuta esportivo.

A inatividade física pode baixar a resistência, enfraquecendo o sistema imunológico, tão importante para combater diversos vírus, incluindo o COVID-19. Com o tempo, pode levar também a diversas morbidades como diabetes, hipertensão arterial, obesidade, doenças cardiovasculares, ansiedade, depressão, aumento do colesterol ruim (LDL), entre outras.

“Para quem já é adepto da prática constante de esportes, para manter o condicionamento físico, o ideal é separar algumas horas do dia, de preferência no mesmo período que treinava antes da quarentena para realizar suas atividades. No caso de idosos e pessoas que são suscetíveis a doenças cardiovasculares ou pulmonares crônicas, a atividade deve ter acompanhamento de um profissional, em consultas online, disponíveis também para quem faz fisioterapia e não pode interrompê-la* durante a quarentena ”, diz Dr. Santiago.