•  sábado, 23 de novembro de 2024

Especialista desmistifica open banking e alerta para necessidade de diálogo com usuários

Executivo de fintech reforça a importância de campanha sobre o uso de dados dos clientes, esclarece dúvidas comuns e fala sobre mudanças no cenário financeiro após open banking

Depois do Banco Central (BC) ter encerrado uma consulta pública em 31 de janeiro, o chamado Open Banking começou a ser formalizado no Brasil. Na última segunda-feira (2), o BC anunciou a formação de um grupo de trabalho para discutir os moldes da inovação, que será implementada no Brasil a partir do segundo semestre de 2020. Segundo o BC, o open banking unifica as informações bancárias dos brasileiros, o que facilitará a mudança de prestadores de serviço financeiros e fará com que as pessoas consigam planos personalizados nas novas agências.

Tudo funcionará a partir da chamada API (Interface de Programação de Aplicações), que é uma linguagem de programação que consegue padronizar sistemas. A partir da API, o banco de dados dos clientes de diferentes instituições poderá ser lido por qualquer outra empresa do setor. O BC afirma que depois de aplicado, o open banking propiciará melhores produtos e serviços financeiros e aumentará a competição e eficiência do setor.

O sistema está em fase de análise ou implementação nos Estados Unidos, Canadá, União Europeia, Nova Zelândia, Índia e outros países, além do Brasil. O open banking foi implantado pela primeira vez no Reino Unido, em 2016. No país, cerca de um milhão de clientes estão usando a API para movimentar a conta bancária, de acordo com Associação Britânica de Dados Financeiros (FDATA).

Márcio Barnabé, Chief Marketing Officer da UzziPay, uma fintech de pagamentos que preserva a Amazônia a cada novo cliente, defende que será preciso que todos os agentes desmistifiquem o novo modelo, que será muito benéfico para os consumidores.

“Seus dados não serão acessados por qualquer um após o open banking, fique tranquilo. Essa é a primeira conversa que precisamos ter com as pessoas, para que elas compreendam a funcionalidade e a segurança do sistema. Este tipo de campanha e um debate público somente trarão benefícios para os clientes, já que o sistema financeiro atual é bastante fechado”, argumenta.

 

Esclarecimentos sobre o modelo open banking:

– Segurança: primeiro, é preciso explicar que só haverá a abertura de dados se o cliente permitir. A ideia do open banking é tornar a pessoa que possui a conta bancária na verdadeira dona de suas informações. Além disso, para testar essas aplicações, o BC estuda a implementação do “sandbox regulatório”. O sandbox regulatório funciona como um ambiente controlado de testes de inovações. Ou seja, antes de ser liberado para todos os brasileiros, o open banking será testado com um grupo de pessoas, tudo para verificar a funcionalidade do sistema. Isso é mais uma das medidas de segurança que o sistema financeiro está acostumado a adotar, já que ele investe três vezes mais em segurança digital do que outros setores da economia.

– Como funcionará: o modelo no Brasil ainda está em debate para implementação, mas as aplicações no exterior do open banking nos indicam algumas possibilidades. Certamente teremos, por exemplo, aplicativos que mostrarão em um lugar só todas as nossas contas e até poderão comparar em qual banco estamos pagando mais taxas pelos serviços ou produtos. Como já existem programas que comparam os preços em aplicativos de corrida, existirão outros que mostram em qual empresa o cliente pagará mais barato pelos serviços que ele possui ou pretende possuir.

– Quando entrará em vigor: de acordo com o BC, após o prazo de consulta pública, o próximo passo é editar a regulação. A ideia é terminar o texto sobre as regras do open banking ainda no primeiro semestre desse ano. O início da implementação será gradual, sendo que a expectativa é que os clientes comecem a receber essa opção a partir de julho de 2020.

 

Mudanças no cenário financeiro:

– Contato com gerente: de maneira geral, é difícil prever como as coisas serão no futuro após a adoção do modelo de open banking. Contudo, é possível dizer que existe uma tendência de que as interações fiquem cada vez mais digitais. Os gerentes de conta, tão populares, devem se encontrar pessoalmente com os clientes cada vez menos. E isso não é ruim, porque faz com que todos ganhem em tempo e que haja diminuição da burocracia.

– Várias opções: a tendência é que o cenário de empresas que atuam no setor financeiro seja revolucionado. O oligopólio dos grandes bancos provavelmente será quebrado e o número de serviços vai aumentar, barateando os preços. Além disso, as pessoas terão acesso aos comparativos e poderão optar pelo modelo que faz mais sentido para elas.

“Na  UzziPay, entre os benefícios, temos planos de contas gratuitos e cartão sem anuidade, mas estamos sempre em busca de novas tecnologias e vantagens para os clientes. Além disso, nos preocupamos em oferecer mais do que um serviço ou um produto, procuramos oferecer também um propósito aos nossos clientes, como a possibilidade de preservar a Amazônia”, ressalta Márcio Barnabé.

 

Sobre a UzziPay

UzziPay oferece o que todo banco digital oferece, mas, com uma diferença: além das mais modernas funcionalidades de uma conta de pagamentos e carteira digital, como pagamentos com QR Code, a UzziPay acredita que é possível preservar a natureza enquanto os clientes preservam seu dinheiro.

Propõe um movimento inovador de preservação colaborativa em direção a um futuro responsável e sustentável para o dinheiro e para o mundo.

Convida as pessoas a fazerem parte do negócio abrindo suas contas e com isso, quanto mais clientes a conta UzziPay conquistar, mais árvores serão preservadas.

Porque oferecer cada vez mais vantagens e facilidades é o que todos buscam. Diferente é ter a consciência de que devemos retornar à sociedade (e neste caso, também à natureza) tudo o que ela nos proporciona de bom.

UzziPay quer crescer e prosperar, e deseja que todos também cresçam e que a Amazônia também prospere.

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