Em meio ao coronavírus, bolsa de Xangai reabre com queda de 7%
A Bolsa de Valores de Xangai teve hoje (3) forte queda no primeiro dia de pregão, após dez dias fechada por causa do feriado prolongado do Ano Novo Lunar. Investidores estão vendendo ações uma vez que a epidemia de coronavírus continua a se expandir.
O Índice Composto de Xangai iniciou o pregão com queda de 8,7% em relação ao fechamento de 23 de janeiro, último dia de operações antes do feriado.
Uma ampla variedade de ações apresenta queda em meio a especulações de que o crescimento do PIB (Produto Interno Bruto – a soma de todas as riquezas produzidas no país) da China no primeiro trimestre pode desacelerar 4%.
O Banco Central chinês anunciou que vai injetar mais de 170 bilhões de dólares no mercado financeiro.
Muitas empresas permanecem fechadas ou diminuíram seu horário de funcionamento, o que está afetando os negócios.
Regiões em todo o país, incluindo Xangai e Guangdong, pediram a diversas empresas que ampliarem os feriados até a próxima segunda-feira ou mais tarde.
Há crescente preocupação de que o adiamento vá afetar negativamente empresas estrangeiras operando na China, inclusive companhias japonesas.
Tóquio
A Bolsa de Valores de Tóquio registrou forte queda na sessão de abertura desta segunda-feira. Os negociadores estão descarregando suas ações devido a preocupações de que a propagação do coronavírus poderá afetar a economia global.
O índice-chave Nikkei caiu em mais de 400 pontos em relação ao nível de fechamento de sexta-feira.
Nova York
Os preços das ações no mercado de Nova York apresentaram na sexta-feira a maior queda deste ano com a preocupação de investidores sobre como o alastramento do coronavírus poderá impactar a economia global.
O índice da Média Industrial Dow Jones sofreu uma queda de 603 pontos em relação ao dia anterior, encerrando a sessão de sexta-feira no patamar de 28.256 pontos.
Ordens para operações de venda aumentaram depois que companhias aéreas americanas anunciaram que vão suspender voos para as principais cidades chinesas, em seguida ao conselho do Departamento de Estado dos Estados Unidos advertindo a população contra viagens para a China em razão da epidemia do coronavírus.