Tudo sobre a Low Carb e Jejum Intermitente
LOW CARB e o JEJUM INTERMITENTE – Um Estilo de Vida!
A Low Carb, que como o nome diz, significa “baixo carboidrato”, é uma estratégia que tem se tornado estilo de vida de muitos ao redor do mundo, uma vez que a sociedade está cada vez mais consciente de que estamos doentes, com o corpo inflamado e viciados em açúcar.
Esta estratégia consiste em baixar consideravelmente a ingestão de carboidratos, fazendo assim com que os picos de insulina se mantenham estáveis no organismo, corrigindo então a resistência insulínica que é o motivo de muitas pessoas estarem adquirindo a Diabetes tipo 2, por exemplo, e cada dia mais sofrendo com sobrepeso.
Isso sem falar dos níveis de energia que caem demais ao longo do dia, fazendo com que fiquemos cada vez mais cansados e, engraçado, esta queda de disposição e energia começa logo após o café da manhã. Isso porque o café da manhã da maioria das pessoas é composto de pães, cereais e sucos, ou seja: açúcar e carboidrato que também vira açúcar e força o aumento da produção de insulina, que não se estabiliza, pedindo então mais açúcar ao cérebro.
Percebeu o ciclo?
E já que falamos em insulina, vamos falar sobre o Jejum intermitente, que também é uma estratégia utilizada para conseguir diversos benefícios para a saúde, seja emagrecimento, longevidade, disposição, etc., e embora seja praticado há milênios, até hoje é cercado de mitos e dúvidas.
Desde o período paleolítico até pouco mais de 100 anos atrás, as pessoas estavam acostumadas a fazer longos períodos de jejum e só se alimentavam 1 ou 2 vezes por dia. Então, o corpo humano está muito apto a ficar longos períodos em jejum e isso não é problema algum.
O problema é que ao longo dos anos as indústrias alimentícias nos fizeram acreditar em muitas falácias, tais como: o café da manhã é a refeição mais importante do dia ou que para emagrecer a pessoa precisa comer de 3 em 3 horas. Isto não é verdade.
O objetivo do jejum é fazer com que o corpo utilize os estoques de gordura, que são armazenadas no nosso organismo ao longo dos tempos.
Quando nos alimentamos, o organismo começa a dar um destino para a energia absorvida em forma de glicose. Para tanto ele ativa a insulina, responsável por colocar esse açúcar para dentro das células. A energia que não será utilizada pelas células é armazenada pela insulina em forma de gordura.
Depois de um tempo essa energia se esgota e o corpo é obrigado a usar essas reservas. Ele recorre tanto ao glicogênio, uma forma de energia armazenada nos músculos, quanto ao tecido adiposo, e neste momento ativa hormônios que atuam na quebra de gordura (lipólise), como o glucagon.
Mas como isso é feito?
Um dos métodos preferidos entre os praticantes de Jejum Intermitente, é o Método Lean Gains, ou seja, o período de jejum é de 16 horas e a janela de alimentação é reduzida para 8 horas. Ele é feito da seguinte forma:
Pula-se o Café da Manhã: Faz a última refeição por volta de 22 horas, pula o café da manhã e almoça por volta de 12 horas.
Pular o Jantar: Faz uma refeição as 7 da Manhã e última refeição às 15 h
Mas o que comer depois do período de jejum? Ora, se ficamos um longo período sem comer, não se deve imediatamente provocar um aumento brusco de insulina logo na primeira refeição pós jejum.