São Paulo, 27 de novembro de 2019 – A essência interdisciplinar do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) tem alterado a maneira com que se exigem conceitos e habilidades matemáticas dos alunos. Não são apenas contas e fórmulas que precisam ser desenvolvidas nas provas, mas, sim, a leitura, compreensão do texto e a habilidade em encontrar a ferramenta necessária para solucionar o problema apresentado.

Foi a percepção desta nova maneira de abordar e cobrar os estudantes que motivou o renomado autor de livros didáticos, Luiz Roberto Dante, a lançar duas obras que servem de apoio, tanto ao professor quanto ao aluno, na hora dos estudos: Raciocínio Lógico e cálculo mental: Atividades de Matemática e Passaporte Enem – Matemática.

O autor explica que “ambos os títulos não se restringem ao conteúdo matemático de determinado tema, mas são utilizados para proporcionar alternativas de aprofundar e esclarecer detalhes de assuntos importantes”. Ele também conta que percebeu uma demanda muito grande para a elaboração de livros paradidáticos para os Anos Iniciais do Ensino Fundamental quando o assunto era raciocínio lógico e cálculo mental. Já para os Anos Finais e Ensino Médio, a lacuna passava a ser teoria matemática resumida e problemas para auxiliar os alunos na realização do ENEM.

 

Raciocínio: a chave da Matemática

Dante explica que o raciocínio lógico é o alicerce de toda aprendizagem matemática. “Estimular a criança a pensar, a criar e a relacionar ideias, com vistas à resolução de problemas, é uma meta essencial do ensino da Matemática na Educação Básica. O cálculo mental, quando trabalhado desde os Anos Iniciais, se transforma numa grande ferramenta para desenvolver habilidades de cálculos mais complexos”, diz.

O autor também reforça que é por meio do raciocínio lógico que o aluno passa a compreender melhor o mundo à sua volta e, assim, tem mais condições de torná-lo melhor.

 

Material de apoio: Como trabalhar

Para Dante, há várias possibilidades de uso dos livros paradidáticos. Por exemplo:

Uso livre: O aluno pode ler ou estudar sozinho com um livro paradidático, sem cobranças;

Tarefa de casa: O aluno lê em casa e o professor promove na aula uma discussão sobre o livro;

Desencadeando um conteúdo: Antes de iniciar a exposição de um conteúdo em sala de aula, o professor solicita que os alunos estudem partes de um livro paradidático. Em seguida, coordena a discussão sobre o que foi estudado. Algo como a metodologia da “sala de aula invertida”.

Aprofundando um conteúdo: Após trabalhar um conteúdo, os alunos, individualmente ou em grupos, estudam partes de um livro paradidático na sala de aula. Ao final, o professor coordena uma discussão, esclarecendo dúvidas e aprofundando o assunto.