Pelo segundo ano consecutivo, o ChildFund Brasil conquistou o prêmio de Melhor ONG do país para se doar na categoria Crianças e Adolescentes. A intituição também foi eleita pela terceira vez seguida uma das 100 melhores ONGs do Brasil para se destinar doações. As premiações vieram em uma semana importante, pois hoje (19/11) é o Dia Mundial da Prevenção à violência Doméstica contra Crianças e Adolescentes e amanhã (20/11) é celebrado os 30 anos da Convenção sobre os Direitos da Criança .

Os prêmios, concedidos pelo Instituto Doar, são destinados a entidades que têm se destacado na gestão de recursos em várias categorias. O objetivo da iniciativa é reforçar a confiabilidade de cada instituição, engajando um número maior de pessoas e fortalecendo a cultura da doação. A cerimônia de premiação foi realizada ontem, em São Paulo (SP).

As instituições vencedoras foram selecionadas a partir de uma análise feita pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), integrantes da sociedade civil e pelo Instituto Doar. Foram avaliados critérios como a estrutura administrativa e financeira, se a entidade possui conselhos de gestão, se faz auditorias independentes, se há plano de captação de recursos, prestação de contas e da transparência na gestão de recursos.

Na avaliação do diretor Nacional do ChildFund Brasil, Gerson Pacheco, a premiação é um reconhecimento do trabalho que tem sido desenvolvido pela instituição, que está há 53 anos no país. “Para nós, a governança corporativa é fator preponderante para a transformação de vidas. Além de conferir mais credibilidade, torna a organização mais eficiente, competitiva e atraente para o capital financeiro e humano”, afirma.

Violência infantil
O primeiro e mais importante pilar da abordagem de trabalho do ChildFund Brasil é o bem-estar e a proteção das crianças e adolescentes, visando o fim da violência infantil, conforme priorizado pelas metas dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (Agenda 2030/ONU).

O combate aos maus-tratos infantis, entretanto, é uma tarefa que deve ser feita de forma conjunta, ouvindo-se as percepções das crianças e considerando o papel dos adultos como agentes de proteção. O dado é do recorte nacional da pesquisa Small Voices Big Dreams 2019, divulgado pela agência humanitária internacional no último mês outubro. Segundo a pesquisa, 90% das crianças brasileiras rejeitam a violência física como um instrumento de educação.