Especialista fala sobre inclusão de pessoas com deficiência para funcionários de parques
A especialista em Intervenção Precoce do Autismo pelo CBI of Miami (Child Behavior Institute), Amanda Ribeiro, da Incluir Treinamentos, promoveu um seminário sobre Acessibilidade e Inclusão de Pessoas com Deficiência (PCD) em parques de diversões, em transmissão via Web, na tarde de quarta-feira (06). O evento, feito em parceria com a Associação das Empresas de Parques de Diversões do Brasil (ADIBRA) e com o Sistema Integrado de Parques e Atrações Turísticas (SINDEPAT), teve como objetivo auxiliar os funcionários a entenderem melhor e a lidar com pessoas com deficiências, inclusive o Transtorno do Espectro Autista (TEA), que é considerado PCD.
Tomando como gancho a proximidade do Dia Internacional da Pessoa com Deficiência, que será celebrado em 03/12, as entidades promoveram aos seus associados o treinamento dos profissionais que atuam em parques e atrações turísticas. A palestra contou com um público de cerca de 150 funcionários de parques de todo o Brasil.
Essa introdução possibilita que os estabelecimentos e seus colaboradores tenham mais condições para o atendimento de PCD, explicando sobre as principais características, suas necessidades e sensibilidades, ampliando a inclusão social de pessoas com deficiência.
Durante a apresentação, Amanda abordou os desafios de viajar e passear com crianças autistas. Mãe do Arthur, de 3 anos, autista, ela também é blogueira do perfil ‘Mamãe Que Viaja’, e contou um pouco de sua experiência.
Segundo a especialista, ainda há uma dificuldade em saber lidar com pessoas com deficiência. A palestra possibilita aos funcionários atender bem a todos e a incluir. Ela orienta que se fuja de rótulos, estereótipos ou de atitudes que inspirem pena. “As pessoas com deficiência devem ser chamadas assim: pessoas com deficiência ou PCD. Eles não são portadores de necessidades especiais ou portadores de deficiência. São pessoas que têm uma deficiência e sabem que têm”, orientou.
Amanda também explicou sobre o atendimento prioritário e a inserção do laço símbolo do TEA nas placas de prioridade dos estabelecimentos, conforme previsto em lei.
“O envolvimento das empresas de entretenimento com a causa é uma grande demonstração de responsabilidade social e de empatia com o autista e seus familiares, um importante passo para a inclusão. Se adaptar para receber bem as pessoas com deficiência e ter equipes treinadas e capacitadas gera empatia também entre os seus visitantes e agrega valor ao negócio”, concluiu Amanda.