Com melhora na oferta de créditos e empregos, mercado revê projeção do PIB para 2019
O início deste ano, e a achegada de um novo governo, com orientação liberal na economia, trouxeram uma onda de otimismo e o crescimento previsto para 2,5% do PIB.
Com o andamento da nova gestão de governo, o otimismo não durou muito.
As dificuldades políticas, a falta de confiança dos investidores e empresários, bem como as adversidades externas minaram as expectativas, fazendo com que a projeção do PIB caísse para 1% de crescimento da economia em 2019.
Neste momento o quadro começa a mudar mais uma vez com um possível crescimento do PIB para 2019.
Os sinais de recuperação começam com a oferta de empregos formais e créditos à população com o saque do FGTS.
*Saldo de empregos formais: 157.200 (setembro/19) novas vagas
*Saldo do crédito para pessoas físicas de 27,1% (agosto/19) em porcentagem do PIB
Apesar das dificuldades no mercado global e doméstico, e das incertezas ainda presentes, surpresas positivas em alguns indicadores apontam para o fortalecimento da economia.
Aposentadoria pode perder correção pela inflação
A equipe econômica avalia a possibilidade de flexibilização dos reajustes dos benefícios do INSS para quem ganham acima de R$ 998,00, porém o piso continuaria tendo a reposição pela inflação, com a manutenção de seu poder de compra.
O governo também estuda uma nova investida para mudar o abono salarial – espécie de décimo quarto salário que hoje é pago para os trabalhadores que recebem até 2 salários mínimos (R$ 1.996,00).
A mudança no reajuste dos benefícios do INSS atingiria cerca de um terço dos beneficiários, que são os que recebem acima de um salário mínimo; este contingente, porém, responde por 60% (R$ 26,6 bilhões) da despesa mensal do regime geral, que ficou em (R$ 45,1 bilhões) em julho de 2019.