Pesquisa OMNI Brasil 2019 revela que 119 mil pacientes brasileiros usaram a hipnose clinica para tratamento de físicos e emocionais
Pesquisa traça o perfil demográfico e comportamental, bem como tipos de doenças mais tratadas com hipnose clínica. Dos 119 mil pacientes brasileiros que usaram a terapia. 96,6% já buscaram algum tipo de tratamento anteriormente. 41,0% possuem entre 31 a 40 anos. 45,5% resolveram as queixas em 2 sessões. Depois de insônia, ansiedade e depressão, entre as doenças mais tratadas, estão problemas como enxaquecas, redução de peso, bruxismo e até intolerância a glúten e lactose
São Paulo, setembro de 2019: Agora é a vez de a hipnose ser finalmente reconhecida e adotada pela medicina. O método começa a figurar entre os recursos oferecidos por instituições de renome no mundo todo e também a hipnotizar o mercado brasileiro.
Em São Paulo, já faz parte da rotina de serviços do Hospital A. C. Camargo, especializado na luta contra o câncer, e ganhou espaço no Hospital das Clínicas de São Paulo (HC/SP), a instituição que serve de escola para os estudantes da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP).
Além dos hospitais, os consultórios odontológicos, médicos e profissionais da área de saúde começaram a usar a prática. O tratamento que antes era indicado apenas para disfunções emocionais como pânico, fobias e compulsão alimentar, em 2019 registrou uma mudança do comportamento dos pacientes. Somente o primeiro semestre registrou a incidência de tratamentos ligados a dores nos tratamentos de câncer e substituição de anestesias nos consultórios médicos e odontológicos.
Para fazer o raio X de quem são esses pacientes e os tratamentos mais procurados, a OMNI Brasil – a única instituição de treinamento em hipnoterapia do mundo que possui um processo terapêutico com ISO 9001, presente em 26 países, realizou uma pesquisa online nos meses de julho, agosto e setembro de 2019, com pessoas de todas as classes sociais dos 26 Estados brasileiros e Distrito Federal.
Os dados coletados da Pesquisa OMNI Brasil 2019, apontaram que 119 mil brasileiros já utilizaram a hipnose clínica como método de tratamento. O Estado de São Paulo liderou como a região que mais tem pacientes de hipnoterapia, o que representa 37,9% dos entrevistados. Rio de Janeiro e Paraná empatam na segunda posição com 10,3%, Minas Gerais ocupa a quarta posição com 4,8%, Rio Grande do Sul e Distrito Federal ocupa o quinto lugar com 4,1%.
Dos entrevistados, 76,6% já procuraram ajuda para resolverem problemas emocionais, mas as doenças físicas também são as causas dos atendimentos. Insônia lidera o ranking nacional com 22,53%, na sequência aparecem redução de peso com 13,89 %, problemas digestivos 6,53%, bruxismo com 5,47%, intolerância a glúten ou lactose com 3,37% e controle da diabetes com 2,11%.
As mulheres procuram mais o tratamento do que os homens. Hoje elas representam 62% dos pacientes e os tratamentos mais procurados são enxaqueca com 12,42%, problemas com aparelho reprodutor atingem 1,68% delas e endometriose 0,84%.
Segundo informou o CEO da OMNI Brasil, Michael Arruda, o uso para alivio da dor começou na década de 50 nos Estados Unidos, quando foi constatado que a hipnose aciona substâncias que o corpo produz naturalmente e que tem uma ação analgésica, isso explica o crescimento na demanda na área esportiva para o tratamento de atletas e também para os pacientes de câncer. Outro dado importante registrado na pesquisa foi a procura da técnica para o tratamento infantil. Entre as crianças, a doença mais tratada é alergia que atinge 8% dos pacientes.
Uma sessão de hipnose clínica com o processo OMNI dura de 2 a 3 horas e, muitas vezes, é suficiente. No retorno, que ocorre entre 30 e 45 dias depois, verifica o estado do cliente, os resultados que ele atingiu e se necessário é feito um reforço. Em alguns casos é necessário, um segundo retorno, antes de encerrar o tratamento.
Para o CEO da OMNI Brasil, Michael Arruda, a hipnoterapia foge do padrão terapêutico convencional e tem foco em identificar e tratar a raiz do problema, não em minimizar os sintomas dos transtornos. “Resultados como o apresentado mostram que ela pode ser uma poderosa aliada de médicos, dentistas e outros profissionais de saúde, agindo diretamente na causa do problema em apenas três sessões”. Afirma Arruda
Perfil dos hipnoterapeutas
A pesquisa traçou também o perfil dos profissionais que trabalham com a hipnose clínica. 10% deles são médicos. Índice aumentou em 20% de 2017 a 2019, quando os profissionais da área de saúde juntos representavam apenas 8%.
No setor de hipnose clínica os homens ainda lideram. Eles representam 57,8. 22%, trabalham na área a 2 anos e 15,9% fizeram a formação de hipnose como alternativa de transição de carreira.
41,7% se dedicam profissionalmente apenas para a prática de hipnose clinica e 19% dos formados apresentam receita mensal acima de R$ 15 mil com os atendimentos.